CENTRAIS SINDICAIS CONVERGEM-COMBATER A CRISE SOCIAL!

Posições perante a crise:

A CGTP:

"Previsões económicas da OCDE alertam para necessidade de medidas económicas e sociais de apoio aos trabalhadores e às famíliasA CGTP-IN reclama a adopção de medidas que assegurem o crescimento económico, defendam e promovam o emprego com direitos. Portugal precisa de mais investimento público e privado e do apoio ao sector produtivo nacional. O aumento dos salários reais e das pensões é indispensável para melhorar as condições de vida das famílias e dinamizar a procura interna. ....
A CGTP-IN reclama a adopção de medidas que assegurem o crescimento económico, defendam e promovam o emprego com direitos. Portugal precisa de mais investimento público e privado e do apoio ao sector produtivo nacional. O aumento dos salários reais e das pensões é indispensável para melhorar as condições de vida das famílias e dinamizar a procura interna. É necessário reorientar as disponibilidades financeiras, em particular do QREN, para fazer face à presente situação, assim como adequar os Planos Nacionais de Reforma e do Emprego 2008-2010, com vista a atacar os principais problemas do emprego e da economia real. Neste quadro impõe-se, mais do que nunca, que o actual processo legislativo de revisão do Código do Trabalho seja abandonado.
O agravamento da situação social, nomeadamente decorrente do previsível aumento do desemprego exige também medidas de maior protecção e apoio aos desempregados, designadamente através do subsídio de desemprego, bem como a reformulação do Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2008-2010 de modo a responder de um modo efectivo aos problemas da pobreza e da exclusão social. "

A UGT reivindica:

"1. Políticas de crescimento dos salários reais, por via da negociação colectiva, tendo presente os aumentos de inflação e de produtividade.2. Um aumento significativo das pensões, particularmente das mais baixas, que sofreram em 2008 uma perda do poder de compra.3. A rápida aprovação de políticas activas de emprego, que promovam a empregabilidade dos desempregados, em particular dos menos qualificados.4. Um reforço da intervenção dos Centros de Emprego no apoio aos desempregados.5. A discussão da situação das prestações sociais de desemprego, quer em termos de acesso, quer de duração, de modo a responder a uma maior duração do desemprego e ao apoio às famílias de menores rendimentos.6. A discussão de medidas de apoio aos trabalhadores precários, mais afectados pelo desemprego.7. A rápida revisão das prioridades do QREN, para promover o apoio à manutenção e à qualidade do emprego."

Nota: É pena cada uma reclamar para seu lado e não fazerem neste momento uma só voz de reivindicação de medidas económico-sociais para defender os interesses dos trabalhadores e reformados mais pobres que estão a sofrer na carne a crise.
É tempo de se ultrapassarem velhas disvisões e encontrar os pontos possíveis de unidade para dar força ao movimento dos trabalhadores organizados!


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