BASTA!! GREVE GERAL!

É um dever de todos os trabalhadores dizerem BASTA! Basta de austeridade que leva á pobreza e desigualdade, de autismo do Governo ás reclamações dos trabalhadores, de falso diálogo! Amanhã, dia 27 de Junho, dizer« BASTA » é fazer GREVE GERAL!

 Faz falta o dinheiro de um dia, é verdade! Mas quanto dinheiro temos perdido nos últimos tempos com as políticas impostas por credores nacionais e internacionais que são verdadeiros agiotas? Temos receio de fazer greve porque pode estar em causa o nosso emprego?
É compreensível que se pondere esta questão na medida que está em jogo a sobrevivência! Todavia, estamos num momento que ninguém está seguro, nem os próprios funcionários públicos onde já se fazem listas para o despedimento!

UGT e CGTP fazem a greve em conjunto! É um passo muito importante. É uma exigência dos trabalhadores na base, nos locais de trabalho! No futuro será importante reforçar esta convergência e caminhar para uma unidade mais forte para se defender com maior eficácia os direitos e interesses dos trabalhadores!

Esta greve é também uma greve pelo reforço do diálogo social! Este Governo não ouve ninguém! Faz que ouve, mas faz apenas o que quer e , por sinal, faz muito mal, de forma incompetente! O diálogo não é submissão do outro, imposição! É arranjar formas de todos ganharem! Estes rapazolas não sabem nem querem saber o que é dialogar, procurar consensos, superar conflitos! Formaram-se em escolas da politiquice e não da verdadeira política!

NO BRASIL A ESQUERDA VAI À LUTA!

«Nesta sexta (21/06), 76 organizações de esquerda , representando movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos se reuniram no sindicato dos químicos em São Paulo para avaliar o cenário de mobilizações no Brasil e como criar uma unidade entre si para atuar nestas manifestações.

A avaliação feita pelas organizações é de que as manifestações, que iniciaram em torno da redução da tarifa do transporte público na cidade, tem um caráter progressista, pois buscam a ampliação de diversos direitos sociais para a juventude e para a classe .VER

PARTICIPAÇÃO É A SEIVA DO PODER LOCAL!

A participação é a essência do poder local democrático-esta é uma das ideias centrais da filosofia
política da BASE-FUT desde sempre! As Edições BASE editaram em tempos passados, (década de 80 do seculo passado um pequeno caderninho sobre esta matéria. Eram tempos ainda de grande participação popular nas comissões de moradores e nas autarquias. Pouco a pouco a participação popular para além do voto foi-se tornando anémica!  Em breve começa o debate sobre as eleições autárquicas.Debate e não apenas escolha de nomes e de cargos!


A hegemonia partidária no sistema eleitoral é, sem dúvida, uma das responsáveis pela debilidade da participação popular. Pensava-se que alterando a legislação logo nasceriam inúmeras candidaturas independentes. Tal não aconteceu como é óbvio! A questão não é meramente legal. Hoje nas listas dos partidos continuam muitos cidadãos independentes. É importante que cidadãos com experiencia de base, no associativismo popular e no sindicalismo se candidatem em listas independentes ou em listas partidárias.Organizar candidadturas independentes não é fácil por falta de meios e de logística.

Em todas as candidaturas se deve lutar para que a participação popular seja o cerne do poder local democrático. Renovar as formas existentes de participação e inventar outras. Os executivos camarários não devem fazer como o governo. Por ser eleito faz o que quer durante quatro anos! O grande desafio é esse mesmo. Como mobilizar os cidadãos para cuidarem da sua comunidade, para autogerirem o poder, para se apoderarem do que é efetivamente deles. Sim, porque o poder é dos cidadãos que o delegam! Delegam-no, é verdade, mas eles são a fonte do poder democrático. Não existe poder democrático sem cidadãos.

Hoje assistimos em todo o mundo a importantes movimentações de cidadãos que reivindicam o poder de decisão, a participação a autogestão das suas vidas e sociedades! Esse é o futuro da humanidade pese os retrocessos, os impasses as calamidades!



MOVIMENTOS SOCIAIS ESCREVEM A DILMA!

São Paulo, 19 de junho de 2013

O Brasil presenciou nesta semana mobilizações que ocorreram em 15 capitais e centenas cidades.

Concordamos com suas declarações que afirmam a importância para a democracia brasileira dessas mobilizações, cientes que as mudanças necessárias ao país passarão pela mobilização popular.

Mais que um fenômeno conjuntural as recentes mobilizações demonstram a gradativa retomada da
capacidade de luta popular. É essa resistência popular que possibilitou os resultados eleitorais de 2002, 2006 e 2010. Nosso povo insatisfeito com as medidas neoliberais votou a favor de um outro projeto. Para sua implementação esse outro projeto enfrentou grande resistência principalmente do capital rentista e setores neoliberais que seguem com muita força na sociedade.

Mas enfrentou também os limites impostos pelos aliados de última hora, uma burguesia interna que na disputa das políticas de governo impede a realização das reformas estruturais como é o caso da reforma urbana e do transporte público.

A crise internacional tem bloqueado o crescimento e com ele a continuidade do projeto que permitiu essa grande frente que até o momento sustentou o governo.
As recentes mobilizações são protagonizadas por um amplo leque da juventude que participa pela primeira vez de mobilizações. Esse processo educa aos participantes permitindo-lhes perceber a necessidade de enfrentar aos que impedem que o Brasil avance no processo de democratização da riqueza, do acesso a saúde, a educação, a terra, a cultura, a participação política, aos meios de comunicação.

Setores conservadores da sociedade buscam disputar o sentido dessas manifestações. Os meios de comunicação buscam caracterizar o movimento como anti Dilma, contra a corrupção dos políticos, contra a gastança pública e outras pautas que imponham o retorno do neoliberalismo. Acreditamos que as pautas são muitas, como também são as opiniões e visões de mundo presentes na sociedade.

Trata-se no entanto,de um grito de indignação de um povo historicamente excluído da vida política nacional e acostumado a enxergar a política como algo danoso à sociedade.

Diante do exposto nos dirigimos a V. Ex.a para manifestar nosso pleito:

Em defesa de políticas que garantam a redução das passagens do transporte público com redução dos lucros das grandes empresas. Somos contra a política de desoneração de impostos dessas empresas.

O momento é propício para que o governo faça avançar as pautas democráticas e populares, e estimule a participação e a politização da sociedade. Nos comprometemos em promover todo tipo de debates em torno desses temas e nos colocamos à disposição para debater também com o poder público.

Propomos a realização com urgência de uma reunião nacional, que envolva os governos estaduais, os prefeitos das principais capitais, e os representantes de todos os movimentos sociais.

De nossa parte estamos abertos ao diálogo, e achamos que essa reunião é a única forma de encontrar saídas para enfrentar a grave crise urbana que atinge nossas grandes cidades.O momento é favorável. São as maiores manifestações que a atual geração vivenciou e outras maiores virão. Esperamos que o atual governo escolha governar com o povo e não contra ele.

Assinam:

ADERE- Associação dos trabalhadores assalariados rurais de MG

Assembleia Popular

Jornalistas do Barão de Itararé

CIMI- conselho indigenista missionario

CMP- Central de movimentos populares

MMC-Movimento de mulheres camponesas

CMS- coordenação de movimentos sociais

Coletivo Intervozes pela democratização dos meios de comunicação

CONEN- Coordenação Nacional das entidades negras

Consulta Popular

CTB- central dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil

CUT- central Unica dos trabalhadores

Fetraf- Federação dos agricultores familiares

FNDC- Forum Nacional pela democratização da Midia

FUP- Federação unica dos petroleiros

Juventude Koinonia (das igrejas cristas tradcionais)

Levante Popular da Juventude

MAB- Movimento dosa tingidos pro barragens

MAM- Movimento Nacional pela soberania popular frente a Mineração

MCP movimento campones popular, de Goias

MMM- Marcha Mundial de Mulheres

Movimentos da Via Campesina

MPA- Movimento dos pequenos agricultores

MST- Movimento dos trabalhadores rurais sem terra

SENGE/PR- sindicato dos engenheiros do Parana

Sindipetro – sindicato petroleiros de sao paulo

SINPAF- sindicato dos trabalhadores e pesquisadores da EMBRAPA E Codevasf

UBES- Uniao brasileira de estudantes secundaristas

UBM- Uniao Brasileira da Mulher

UJS- Uniao da Juventude socialista

UNE- Uniao Nacional dos Estudantes

UNEGRO Uniao nacional do negro

LUTAS SOCIAIS NO BRASIL!

Claudio Nasdcimento,investigador e militante brasileiro da autogestão e economia social foi
resistente á ditaduta brasileira nos anos oitenta, torturado e exilado durante vários anos, colaborador da CUT.A nosso pedido enviou um conjunto de primeiras impressões/reflexões sobre as lutas sociais que emergem com grande força no Brasil! 


«Alguns elementos em relação a um processo com muito ineditismo:

É um movimimento com inedistismo e muito forte, no sentido de profundidade e no de amplitude.

Iniciou de forma isolada, numa ou noutra capital.Depois, em muitas capitais.Ontem, dia 20, foram mais de 100 cidades com milhares de pessoas.Sobretudo, o movimento, a ‘onda de participação’ ,foi pro interior, o que vem ocorrendo desde 2ª feira, dia 17.


Na 5ª feira da semana passada, a policia foi super violenta em SP.

A partir desse momento, a participação aumentou, tanto q no Rio na 2ª feira eram 100 mil nas ruas.

Ontem, em Recife mais de 50 mil, SP cerca de 100 mil, e no Rio umas 500 mil.

O movimento começou na luta pela tarifa de ônibus. Mas, após a 2ª feira, se ampliou e luta por muitas reivindicações.Não há lideranças e um Projeto claros.Um cilco se esgotou, de refluxo em termos de participação nas ruas e praças. O Governo Lula trouxe melhorias econômicas e sociais, mas houve carência em termos de organização popular-sindical e consciência politica em torno de um Projeto de Nação.Ficou reduzido ao pragmatismo politico com politicas ,fundamentais, de apoio as camadas mais pobres, contra a miséria.


Agora, PT, Cut e Governo federal estão perplexos com a nova conjuntura.


O Parlamento idem, aprova nessa conjuntura Leis anti-populares e contra a cidadania.A CUT e o PT só entraram ontem. Dilma essa manhã chamou reunião do Ministerio.A direita em todas suas formas, tenta se aproveitar em forma eleitoral para 2014 ,eleições presidenciais.Chega a falar em “golpe” , exibe na TV o processo que derrubou Collor, no empecheament de 1992.A direita tem um Partido : a Mdia ,como em toda America Latina.Suas bandeiras estão centradas em ‘contra a corrupção”, e buscando localiza-las no PT e Dilma (mensalão).

Perdeu o pé na historia e busca aproveitar a conjuntura em curso para vencer em 2014.A conjuntura econômica não é ruim, inflação há mas controlada; desemprego muito baixo.A Copa do Mundo ativou : Estadios caríssimos construídos em parte com recurso publico.Isso contrasta com situação social em muitos campo ainda muito precária.A desigualdade é parte da formação histórica do Brasil, não vai mudar em 15 anos.Há distribuição de renda , mas há uma enorme concentração de renda e desigualdade.As mazelas sociais e a violência ficam expostas ,às claras.Hospitais, escolas, mostram grandes carências.Transporte, por onde o movimento começou, com muitos problemas, tarifas altas, serviço ruim, transito lento.Em todos os campos, assim, as bandeiras são muitas e foram todas misturadas para as ruas.


Como em todo processo de mobilização de massas ,há também grupos extremistas, pequenos, a esquerda e a direita.A esquerda alguns partidos fazem a oposição pela oposição ao Governo e disputam com o PT.A direita, há provocadores da policia e grupos neonazistas. Atos violentos espantam a afastam as pessoas das ruas. E a Midia ,Globo, centra os noticiarios nesse aspecto.E há saqueadores, grupos que estão marginalizados, talvez traficantes,etc.A Midia só destaca a violência e vandalismo, depredações e saques.


O movimento tem um forte caráter ‘a-partidario” e anti Poder Publico.


Partidos e Parlamento e Governos ficaram parados em um pragmatismo politico.Estão centrados em eleições.O processo está em curso e aberto.O movimento social ainda não tem condições para ir além das reivindicações atuais.Por exemplo, como criar órgãos populares e democráticos de gestão das Cidades e do Estado, a partir de bairros,etc.Os Governos atendem algumas reivindicações, com a da tarifa que foi diminuída.Mas, e depois ?Faz tempo que na formação politica, na educação popular, estávamos nos preparando para um nvo ciclo de lutas.Ele chegou e com ineditismo.Não é como os anteriores, com hegemonia de trabalhadores de campo e cidade.Agora, começou com a juventude e setores populares da periferia.O processo está aberto, em disputa.Hoje mais manifestações.»

Abraços.

Claudio Nascimento

Autogestão



PRECARIEDADE NÃO PODE SER O FUTURO DO TRABALHO!

A BASE-FUT, através do seu Centro de Formação (CFTL) prepara um seminário internacional
sobre a precariedade laboral em Portugal e na Europa com o apoio do EZA e da Comissão Europeia.O evento, que terá a duração de três dias, realizar-se-á no primeiro trimestre de 2014 e prevê a participação de pessoas de vários países europeus.
Entretanto para a preparação vão realizar-se diversas reuniões em vários locais do país e contatos com organizações que defendem os direitos dos trabalhadores precários.Esta trabalho
deve ajudar a comprensão do tema e preparar a ação futura.


«Temos constatado que nos últimos anos a precariedade laboral tem progredido em Portugal de modo particularmente acentuada, em simultâneo com o desemprego, atingindo mais de 50% em alguns setores como a hotelaria, agricultura e construção. No emprego jovem o contrato a termo tornou-se normal sendo, juntamente com o desemprego, um dos mais graves problemas do mercado laboral português.

Esta situação não é boa para as empresas nem para os trabalhadores. Estes, em particular os jovens, sentem-se instáveis e com grandes dificuldades para gizarem um projeto de vida familiar. As empresas ao utilizarem trabalhadores precários em grandes quantidades também não têm pessoas que «vistam a camisola» se empenhem e participem nos objetivos da organização. Entretanto, as empresas de trabalho temporário vão aumentando, algumas clandestinas, e a contratação coletiva sofre uma importante erosão diminuindo assim a qualidade do trabalho e a coesão social em Portugal.

Torna-se deste modo importante aprofundar os efeitos económicos e sociais da precariedade no «mercado» laboral português. Efeitos na vida das empresas e na qualidade de vida e de trabalho dos trabalhadores portugueses. Efeitos, nomeadamente na segurança saúde dos trabalhadores dado que existem estudos que demonstram uma relação entre degradação da saúde dos trabalhadores e precariedade no trabalho.

É importante, por outro lado, confrontar esta situação com a política da União Europeia sobre a flexisegurança. Pode a política de flexisegurança contrariar a precariedade ou pelo contrário a estará a alimentar no caso português?

A reflexão sobre estas questões e as respetivas conclusões devem contribuir para o debate mais alargado sobre a evolução das reformas laborais na EU e o papel do diálogo social e, em particular, da participação dos parceiros sociais na construção europeia.»(extraído dos objetivos do projeto)



QUE SE PASSA NO BRASIL?

O que se passa no Brasil, e até na Turquia e noutros locais do planeta, ao nível da constestação popular coloca em cima da mesa muitos problemas para debate.Estes novos movimentos de constestação são um desafio novo?Representam novos atores sociais?Interessante a reação do poder, á esquerda e á direita!VER

NOVO SITE SOBRE AUTOGESTÃO!

Car@s Amig@s,


Estou lançando um SITE com ensaios que produzi ao longo de muitos anos de militância.

É uma forma de socializa´-los.

O SITE tem como eixo temático a autogestão, o socialismo autogestionário, tema ao qual dedico anos de militância.

O SITE abrange uma parte de ‘trajetória-memória” , “ temas e teóric@s da autogestão” , “Videos”.

Em particular , a página “Biblioteca” , onde encontra-se o catálogo ( por temas ou autores ) do Acervo da Biblioteca ( cerca de 30 mil livros) que fiz doação ao Forúm Social, com sede em Porto Alegre.

NB= Essa Biblioteca ainda está em fase de montagem.

-Os ensaios serão inseridos gradualmente no Site.

Abraços.

Segue o SITE:

Claudio Nascimento

Autogestão











DESEMPREGO ESTRUTURAL-Que futuro?

«Muito recentemente, acordaram, o governo e a União Europeia, para a necessidade de relançar a
economia, reconhecendo que, afinal, a receita da austeridade não levava a bom porto e era responsável por uma subida sem precedentes dos níveis de desemprego em Portugal: 17,6% em Janeiro deste ano de 2013!
Admitindo que vão ser criadas condições para que aquela intenção se materialize, é importante que ela seja enquadrada por uma escolha criteriosa e socialmente defensável do tipo de desenvolvimento que se perspectiva para o longo prazo e não se resuma a um somatório de medidas avulsas».Artigo de Isabel Roque Oliveira no blogue a Areia dos Dias





GREVE GERAL CONJUNTA É MUITO IMPORTANTE!

A Comissão Executiva Nacional da BASE-F.U.T. reuniu em Lisboa, no passado


dia 01 de Junho, para reflectir sobre a situação social e política do país, dessa reflexão salientamos alguns aspectos mais importantes:

1º A situação económica e social, onde o desemprego é o maior drama, está a degradar-se muito rapidamente, sem que se vislumbrem medidas para inverter a situação dando assim esperança aos portugueses. O Governo contínua aparentemente surdo ás críticas e protestos de uma grande parte dos portugueses, sindicatos, oposição política e até pessoas da sua área política.

2º Fiel ao memorando da TROIKA o governo impõe novas medidas no orçamento rectificativo que visam reduzir a despesa do Estado acentuando o desemprego, a recessão económica, a penalização dos funcionários públicos e pensionistas com a consequente destruição dos serviços públicos. Medidas inaceitáveis como o ataque ás pensões dos reformados, que ainda são um dos baluartes da solidariedade familiar, e a miserável taxação dos desempregados. Para além dos cortes nas pensões é ainda preocupante o número insuficiente de lares para os mais idosos na rede da segurança social e as condições degradantes de muitos lares privados, quase clandestinos.

3º Apesar de se vislumbrarem alguns sinais de mudança nas políticas europeias ainda é a política da redução a todo o custo dos deficits do orçamento que se mantém como linha de rumo. Não sendo alterada esta política estará em causa não apenas a moeda única, mas também o modelo social europeu e o projecto de uma Europa democrática e de paz. A Europa terá que alterar as suas políticas no sentido de um crescimento sustentável, de justiça social e de respeito pelos direitos sociais e dos trabalhadores.

4º Há sinais de inconformismo do movimento sindical e dos movimentos sociais tanto a nível nacional como europeu. Todavia, o nível actual das lutas sociais ainda é insuficiente para alterar a relação de forças na Europa e no País. Em Portugal assinalamos como de grande importância as lutas sindicais,nomeadamente a Greve Geral de 27 de Junho, em conjunto CGTP e UGT, contra a austeridade. O discurso e posicionamento do novo secretário-geral da UGT indiciam que podem ser criadas condições para uma maior convergência das lutas dos trabalhadores portugueses em defesa dos seus direitos e na defesa do Estado Social.

5º Saudamos também o protagonismo crescente de outros movimentos sociais, em especial os de jovens trabalhadores precários, bem como outras associações mais espontâneas que procuram ultrapassar as barreiras partidárias e mobilizar os cidadãos contra a política do empobrecimento e
contra uma política cega de ataque aos direitos sociais, que são hoje núcleo da dignidade da pessoa e essenciais a uma sociedade que privilegia o bem comum, tais como a saúde e educação de qualidade para todos.

6º No trabalho esta maioria governativa continua a tratar os trabalhadores como meros custos de produção e não como pessoas. Cresce o medo em muitas empresas e até no próprio Estado que pretende efectuar despedimentos pela primeira vez na história da democracia portuguesa. Os trabalhadores portugueses estão a trabalhar mais por menos dinheiro, cada vez mais inseguros no trabalho e no despedimento. As condições de trabalho estão a piorar globalmente e são muitas as empresas em processo de falência. O Governo continua a falar em baixar salários e em maiores facilidades para o despedimento! A situação é insustentável a curto prazo para a sociedade
portuguesa. A luta e a resistência dos trabalhadores portugueses peloemprego são lutas justas e irão dar os seus frutos!



TRABALHADORES CRISTÃOS EM CONGRESSO!

O Movimento de Trabalhadores Cristãos LOC/MTC vai realizar neste próximo fim de semana,
 8 e 9 de Junho, em Lisboa, o seu XVº Congresso Nacional.Uma sociedade justa e sustentável com emprego para todos é o lema deste conclave de uma Organização de trabalhadores da Igreja Católica com mais de 70 anos.


Para além do Relatório de Atividades e do plano de ação o Congresso elegerá a nova Equipa Nacional, nomeadamente coordenadores nacionais.Fátima Almeida e José Rodrigues deixarão assim de coordenar o Movimento.Domingo á tarde serão lidas as conclusões gerais do congresso.

INFORMAÇÃO E MANIPULAÇÃO!

A BASE-FUT vai realizar um debate no sábado , dia 15 de Junho, em Lisboa, na sede
nacional ,sobre informação e manipulaação.Para animar o debate estarão os jornalistas e escritores Cesáreo Borga e Diana Andringa.
Nestes tempos tão agitados, por vezes interrogamo-nos: ”A informação que nos chega é credível?” E…sabemos criticá-la? Acreditamos no que ouvimos e lemos ou tentamos comparar opiniões diversas?
O Encontro, que decerto nos esclarecerá sobre algumas questões, terminará por volta das 18 horas, com um tempo de convívio à volta de uma pequena merenda.Aparece e participa!