DÁ EMPREGO AOS TEUS SONHOS!

A Juventude Operária Católica tem vindo a desenvolver uma campanha contra o desemprego jovem com o lema «Dá emprego aos teus sonhos, dá trabalho á tua vida»! «Não podemos encarar o desemprego como uma inevitabilidade. Cada jovem tem direito a ter um trabalho, que seja fonte de realização e que permita a sua emancipação. Refletindo e atuando em conjunto com outras organizações e entidades vamos lutar por isso!» dizem no seu site www,jocnacional.com.
A JOC – Juventude Operária Católica – é um Movimento de jovens, pelos jovens e para os jovens. Inquietos com a realidade em que vivemos, tal como: insegurança face ao futuro, escola que não garante emprego, precariedade no trabalho, injustiça, degradação da pessoa humana e do ambiente, exclusão, violência... Não ficamos como simples espectadores ou ouvintes, mas procuramos intervir e transformar de forma organizada. A JOC é um movimento para jovens entre os 14 e os 30 anos. Então força nessa campanha!

DIREITO Á SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO!

Todos os trabalhadores têm direito a efetuar o seu trabalho em condições de segurança e saúde! Todos os trabalhadores têm o dever de lutar pela segurança, saúde e bem -estar nas empresas e serviços! Estes direitos estão consignados na Constituição (artº59), no Código do Trabalho (Lei 7/2009) e no Regime Jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho (Lei 102/2009) entre outros diplomas.
Trata-se de uma questão muito importante. Trata-se da integridade física e psíquica dos trabalhadores, da sua qualidade de vida e de trabalho. Neste sentido os trabalhadores devem estar informados sobre estas matérias para que possam individualmente e coletivamente defender e exercer os seus direitos e deveres.
 Sim, porque nesta matéria também existem deveres dos trabalhadores. Estes têm o dever nomeadamente de interromper o trabalho em caso de perigo grave e iminente comunicando a situação à respetiva chefia! Têm o dever e o direito á proteção individual e coletiva no caso de existirem riscos graves no local de trabalho. Têm o dever e o direito de representarem os outros trabalhadores no domínio da segurança e saúde do trabalho. Os trabalhadores têm o direito a exames médicos de admissão e a exames periódicos. Assim, os menores e trabalhadores com mais de 50 anos devem fazer exames anuais e de 2 em 2 anos para os restantes trabalhadores. Estes exames não terão qualquer custo para os trabalhadores. Aliás todos os custos realizados com a segurança e saúde são da responsabilidade do patrão!
Ao nível da fiscalização das condições de trabalho, nomeadamente de segurança e saúde os trabalhadores podem recorrer à inspeção do trabalho que, em Portugal continental, é a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).As organizações dos trabalhadores também podem solicitar a intervenção fiscalizadora e de aconselhamento daquela entidade inspetiva. Infelizmente os trabalhadores da Administração Pública, por decisão recente do governo não podem pedir a fiscalização da ACT mas apenas das inspeções do respetivo ministério que não estão preparadas para exercer essa função. Após a realização de uma inspeção, as organizações de trabalhadores devem ficar informadas sobre os resultados da mesma.
 Por outro lado, todos os trabalhadores devem estar declarados á segurança social e terem seguro de acidentes de trabalho. O patrão ou a chefia direta terão, logo após o acidente, que fazer a chamada declaração de acidente para iniciar o processo na seguradora respetiva.
No caso de um trabalhador afetado por uma doença que julgue relacionada com a profissão deve colocar a questão ao médico do trabalho ou ao médico de família. Estes devem fazer a respetiva notificação de doença profissional para que o respetivo departamento da Segurança Social averigue da existência efetiva de uma doença relacionada com a profissão, desencadeando assim o processo visando determinar o grau de incapacidade, eventual baixa e tratamento.
 Os médicos portugueses de clínica geral estão pouco sensibilizados para esta questão, ou seja, para a relação entre uma doença e a profissão! «Informação laboral»

VÍTOR SANTOS:ativista generoso e lutador!

«Morreu o Vítor Santos. Partiu prematuramente, aos 70 anos de idade, após enfrentar com exemplar coragem uma doença dolorosa e prolongada. Activista social e político generoso e empenhado, sempre insubmisso e indignado contra as injustiças, sempre do lado dos “de baixo”. os corpos sociais da ATTAC Portugal expressam o seu profundo pesar pela morte do nosso amigo e camarada Vítor Santos. Era membro da ATTAC, dinamizou na nossa associação um grupo de trabalho para a paz e participou na sua Direcção eleita em 2008. Foi sindicalista e um qualificado profissional na sua área (era desenhador projectista), lutador antifascista, activo e destacado militante comunista, construtor e um dos dirigentes históricos da Festa do Ávante. Foi um dos fundadores e promotores do Movimento Não Apaguem a Memória e da Comissão Nacional de Apoio ao Tribunal Russell sobre a Palestina. Um dos organizadores de sempre do espaço de encontro plural que têm sido os jantares “Em Abril, Esperanças Mil” e um activo apoiante do Congresso Democrático das Alternativas. Nos últimos anos, foi técnico do SPGL, onde deu um qualificado apoio a inúmeras iniciativas e manifestações sindicais, além da animação do seu espaço de artes plásticas, de que era um qualificado conhecedor. Exemplo da sua maneira de ser e de estar em variadas situações em que se impunha a exigência moral da resistência e do protesto e a iniciativa cidadã, foi a campanha em que se empenhou contra a guerra de agressão no Iraque, no âmbito da ATTAC, concebendo e produzindo pessoalmente, em sua casa, um numeroso conjunto de faixas de denúncia e protesto, que foi também pessoalmente instalar nos viadutos da IC19, entre Lisboa e Sintra, tamanha era a sua indignação com os crimes da agressão imperial americana e dos seus lacaios na Europa e em Portugal.»ATTAC

REFLETIR A REALIDADE SOCIAL E POLÍTICA!

A Comissão para os Assuntos do Trabalho (CAT) da Base prepara um documento para aprovar na sua próxima reunião a realizar em Coimbra (CFTL) no dia 11 de Outubro. O documento, que está a ser elaborado por todos os membros da Equipa, vai abordar a situação social, política e sindical do atual momento perspetivando a ação futura da Base nos próximos meses nestes domínios. A CAT é uma equipa especializada da BASE constituída por trabalhadores no ativo, trabalhadores desempregados, trabalhadores reformados e pequenos empresários com diversas qualificações académicas experiencias no terreno social.

REDUÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO:uma luta histórica!

O horário de trabalho é das questões mais importantes da vida ativa, em particular para quem trabalha por conta de outrem. Ele determina o nosso tempo de descanso e lazer, a nossa vida familiar e social e até a nossa saúde. Esta matéria é essencial para o desenvolvimento da pessoa, sendo por isso mesmo um tema abordado pelos documentos sociais da Igreja Católica e dos debates e Convenções da Organização Internacional do Trabalho
A luta pela redução do tempo de trabalho acompanhou desde sempre as reivindicações das organizações de trabalhadores desde a emergência do movimento Operário e Sindical no século XIX. Sob ponto de vista económico os horários de trabalho também são muito importantes para as empresas. Em geral a lei do trabalho procura conciliar os interesses da produção e os interesses de quem trabalha. Daí que este tema seja sempre dos mais polémicos nas fases de revisão da legislação laboral e esteja no centro das lutas sindicais! Nos últimos tempos os horários de trabalho têm sofrido importantes alterações, sempre mais numa linha de facilitar a produção e os interesses da empresa do que os interesses de quem trabalha. São as chamadas exigências de flexibilização em nome da competitividade. Mesmo ao nível da administração pública, e por razões financeiras, esta questão voltou á atualidade com a obrigatoriedade das 40 horas para os trabalhadores do Estado! 
O Código do Trabalho (acessível no portal da ACT) diz claramente que na elaboração do horário do trabalho o empregador deve ter em consideração prioritariamente as exigências de proteção da segurança e saúde do trabalhador, a conciliação da vida familiar e profissional e a sua formação e educação. O mesmo Código diz ainda que para a definição e organização dos horários de trabalho devem ser consultadas as comissões de trabalhadores ou as estruturas/ delegados sindicais. Esta matéria que está definida no artigo 212º é fundamental, nomeadamente quando se entra no concreto e na chamada adaptabilidade horária que o mesmo Código permite nos termos da lei e da negociação coletiva. 
Todavia, em qualquer definição de horários de trabalho há que ter em conta estas três questões, ou seja a saúde do trabalhador, a sua vida familiar e social, bem como as suas necessidades formativas. Estas questões agravaram-se na medida em que há empresas que não querem pagar como tempo de trabalho o chamado «tempo de disponibilidade». O tempo em que o trabalhador está disponível é tempo de trabalho para todos os efeitos! Efetivamente é na questão dos horários e salários que mais se batalha no campo laboral.
 Os horários prolongados podem ter pesadas consequências na nossa saúde e vida familiar e social. Atenção nomeadamente para quem precisa ou gosta de ter dois empregos! Atenção ao tempo de descanso entre dois períodos de trabalho! Informa-te no teu sindicato ou na ACT. Informação Laboral

SEMANA DE ESTUDOS PARA AGRICULTORES!

Com o apoio da Fundação João XXIII a Ação Católica Rural organiza, de 25 a 29 de agosto, nas suas instalações em Ribamar, Lourinhã, a 39ª Semana de Estudos dedicada desta vez ao tema da família e do desenvolvimento sustentável!
«Estamos em pleno verão e altura de gozar as tão merecidas férias, depois de um ano de trabalho. Férias, são sinonimo de descanso e simultaneamente tempo de fazermos tudo aquilo de que gostamos e que, normalmente não tem lugar na nossa vida atarefada e sinonimo ainda de “Semana de Estudos”! Esta atividade irá realizar-se este ano, entre os dias 25 e 29 de agosto, como habitualmente na Casa do Oeste e este ano estará subordinada ao tema “De uma família sustentada a um desenvolvimento sustentável”. Serão abordadas as questões da transmissão de valores na família, medidas de proteção e valorização da célula familiar, tendo como premissa a família como a chave para a geração de um capital humano, moral e social fundamental ao desenvolvimento sustentável. Como se sabe, esta é uma atividade para as famílias, onde todos têm o seu lugar: desde as crianças aos avós. É esta participação que a torna tão especial e rica!» Contacta para: casadooeste@sapo.pt Tel. 261 422 790

FUGA DE JOVENS: uma sangria nacional!

Segundo dados do INE na última década Portugal perdeu meio milhão de jovens! Os habitantes entre os 15 e os 29 anos são apenas 17% da população do país! Podemos considerar que foi a maior emigração de jovens da nossa história com graves consequências para o futuro do país enquanto entidade soberana. 
Razões? São sobejamente conhecidas. Incapacidade da nossa economia, cada vez mais periférica e arruinada por políticas nacionais e da EU, em absorver as camadas de jovens licenciados pelas nossas universidades. Quem está a beneficiar? As economias do centro da europa, em particular a Alemanha e Reino Unido! É neste quadro que a Base vai organizar um seminário Internacional sobre o emprego jovem na União Europeia em fevereiro de 2015.Um seminário, que tem o apoio do EZA e da Comissão Europeia, onde se fale verdade, apontando as verdadeiras razões do desemprego juvenil.
As políticas de fundo da União criam o desemprego estrutural, em particular nas periferias europeias, e as políticas de empregabilidade da União não passaram até agora de paliativos sem substância! Por outro lado, os salários dos jovens estão em queda acentuada. Como sair desta situação? A primeira questão a evitar é colocar as culpas nos mais velhos, os que ainda têm trabalho estável e com alguns direitos. Seria absurdo num país envelhecido pôr uma geração contra outra! Mas, não falta gente que faz esse discurso para iludir a verdadeira situação, ou seja, a da exploração indecente dos jovens através da precarização do trabalho e do desemprego.

ACORDO USA-UE : uma espada na nossa cabeça!

Passando por cima das cabeças da maioria dos europeus prepara-se um acordo, quase secreto, de comércio entre os Estados Unidos da América e a União Europeia. Negoceia – se um acordo por onde, sob a capa de um alto conteúdo técnico, poderão passar políticas que vão condicionar a vida dos trabalhadores e consumidores europeus!
 Políticas que poderão degradar ainda mais as condições de trabalho na Europa e baixar os rendimentos do trabalho! Trata-se da Parceria Transatlântica para o Comércio e Investimento que, segundo a propaganda oficial das agências de marketing ligados aos grupos económicos e financeiros vai facilitar a vida de milhões de europeus, bem como o comércio livre e o investimento! Porém, o que a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) e outras organizações populares nos dizem não é bem assim! Tudo depende da forma como decorrerem as negociações e de como forem salvaguardados alguns aspetos fundamentais no referido Acordo.
Entre esses aspetos estarão as necessárias cláusulas que garantam o trabalho digno, nomeadamente as principais convenções da OIT, o ambiente e os serviços públicos. Sabemos que por vontade das multinacionais americanas e europeias o acordo visa facilitar o livre comércio e investimento para eles, apostando onde os salários forem mais baixos e os Estados mais fracos, onde existirem menores exigências no domínio do ambiente e de segurança e saúde no trabalho!
 Sabemos que, em particular os negociadores americanos, querem passar por cima dos parlamentos Estados e instituições de controlo popular! Querem impor a lei do mais forte, a lei do capital! Querem um acordo que pode esvaziar e sabotar a democracia ainda mais, colocando os Estados fora das grandes decisões e, perante possíveis investimentos, enfrentarem o dilema de aceitar emprego sem qualidade, sem direitos e a destruição territorial e ambiental Com um acordo destes mal negociado, sem conteúdos no domínio ambiental e do trabalho digno a Europa corre o risco de acentuar o retrocesso civilizacional ao nível dos direitos sociais e relações laborais! Convém estar atento acompanhando este processo, procurar informação nomeadamente nos sites das organizações sindicais mundiais e ongs.

UMA MILITANTE SINDICAL E CULTURAL!

IDALETE ALFAIATE nasceu em 1938 e viveu em Beja, Baixo Alentejo, até 1967, tendo sido durante vários anos dirigente diocesana da JOCF. A partir desse ano, já a residir em Lisboa, começou a participar na equipa do Centro de Cultura Operária, criado pelos organismos da Acção Católica Operária, na promoção de cursos de formação, animação sindical, cultural, de jornalismo, e análises da situação relacionadas com os meios de trabalho, nas trocas de opinião, e também na organização de sessões de esclarecimento e de sessões de cinema, com debate. 
Antes do 25 de Abril frequentou as reuniões autorizadas da secção feminina do sindicato, e fez parte das primeiras duas Comissões de Trabalhadores da ex - Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio, sendo eleita delegada sindical dos Sindicato dos Empregados de Escritório. Nesse âmbito, deslocou-se a Olhão para acompanhamento e sessões de esclarecimento com operárias /os da indústria de conservas de peixe, sobre direitos e benefícios da Previdência Social, colaborando ainda com vários outros grupos no sentido de explicar os direitos, ao nível da Previdência, e elucidar sobre a forma de se requerer o abono de família, o subsídio de doença, a verificação do envio dos descontos efectuados… 
Na ex-Previdência Social, dinamizou um grupo que apresentou uma proposta de contracto colectivo de trabalho para os trabalhadores da Previdência (actualmente Segurança Social), e constituiu uma equipa para discutir as propostas apresentadas, a nível nacional. Em Novembro de 1974, integrou o grupo que formou a BASE-FUT, onde sempre permaneceu e participou nas actividades realizadas. Foi responsável do CCO, enquanto existiu, embora não tendo um cargo determinado, sempre se empenhando, a nível de Lisboa e a nível nacional, na preparação efectiva das várias actividades, nos Encontros de Cultura e na actividade sindical. Em representação da BASE-FUT participou em reuniões internacionais em Espanha, Itália, Bélgica e Roménia.
 Fez parte de uma lista unitária que se apresentou às eleições para a Direcção do Sindicato dos Escritórios, e em nome da BASE-FUT teve, durante meses colaborou na prestação de serviços na CGTP. 
Como sabem Idalete Alfaiate morreu e o seu funeral foi no sábado passado dia 9 de Agosto.Ela estará sempre com todos nós!

FÉRIAS NO CFTL

Promovida pela BASE realiza-se em Coimbra,no CFTL, de 17 a 24 de Agosto uma semana de férias que inclui passeios,debates e visitas culturais na região centro do país. Para além de visitas á cidade de Coimbra, incluindo a «noite»,está previsto um almoço e passeio de barco,visitas ás serras de Sicó e Boa Viagem,bem como ao Museu de Buarcos e cidade da Figueira da Foz. Boas perspetivas de lazer para os participantes! 
Os preços vão desde 347,50 euros em quarto individual até 280 em camarata.Existe uma opção intermédia que é partilhar um quarto por 312,50 euros.
 Tel.218120720
 www.cftl-org.pt

PARTICIPAÇÃO É TEMA DE UNIVERSIDADE DE VERÃO!

Lembramos que faltam poucos dias para 6ª edição da Universidade de Verão, organizada pela Associação In Loco, que irá decorrer de 9 a 12 de Setembro de 2014, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, em Albufeira. O tema desta edição é “PARTICIPAÇÃO E INOVAÇÃO: A Construção de Cidadanias Insurgentes”. A iniciativa destina-se a animadores culturais, técnicos de autarquias, associações de desenvolvimento e serviços públicos e outros cidadãos interessados na mudança social.
Associação IN LOCO Avenida da Liberdade, 101 8150-101 São Brás de Alportel Portugal Tel. (+351) 289 840 860 Fax. (+351) 289 840 879 http://www.in-loco.pt