A LOC/MTC – Liga Operária Católica/ Movimento de Trabalhadores Cristãos, reunida em Equipa Nacional, nos dias 24 e 25 de Janeiro de 2009, em Aveiro, analisando as consequências que a crise financeira e económica está a ter na vida dos trabalhadores e da população mais pobre, vem tornar públicas algumas das preocupações referidas na reflexão.
Começamos por salientar o sentimento de medo e insegurança em que vivem muitos trabalhadores confrontados diariamente com a ameaça ou mesmo o encerramento de empresas e a respectiva perda do seu posto de trabalho.
O desemprego que nestes últimos anos tem provocado o aumento de situações de pobreza e exclusão social, é hoje o drama que aterroriza muitos homens e mulheres. Para muitos, perder hoje o emprego significa ficar sem horizontes e sem sentido de vida. E por isso calam todas as atrocidades que são cometidas contra a sua dignidade, aceitando trabalhar na precariedade, com baixos salários e muitas vezes em situações de total ilegalidade para não perder o seu posto de trabalho.
O desemprego que nestes últimos anos tem provocado o aumento de situações de pobreza e exclusão social, é hoje o drama que aterroriza muitos homens e mulheres. Para muitos, perder hoje o emprego significa ficar sem horizontes e sem sentido de vida. E por isso calam todas as atrocidades que são cometidas contra a sua dignidade, aceitando trabalhar na precariedade, com baixos salários e muitas vezes em situações de total ilegalidade para não perder o seu posto de trabalho.
Preocupa-nos também que na tentativa de encontrar soluções para ultrapassar esta crise, estejam a ser apoiados principalmente o sector bancário e empresarial, com grande responsabilidade neste desmoronar do puzzle. Não é transparente que quem vai agora beneficiar do apoio de dinheiros públicos não tenha sido responsável no passado pela fuga aos impostos, pelo desvio de dinheiro para off-shores ou por gestões danosas nas suas empresas. Se não se definirem regras claras, pode-se estar a alimentar novamente a corrupção e a economia especulativa.
Por isso apelamos a que nestes apoios sejam salvaguardados os princípios da responsabilidade e da ética, que sirvam primordialmente para concretizar um novo modelo de desenvolvimento centrado na pessoa e no bem comum e permita o acesso de todos os cidadãos ao trabalho digno e com justa remuneração.
Apelamos ainda ao envolvimento de todos neste tempo da nossa história. Não podemos permitir que o medo e o comodismo vençam esta batalha. A fragilidade em que vivemos hoje tem ser a oportunidade de unir todos os esforços. Daí também a importância das organizações políticas, sindicais e associativas se abrirem a todos os cidadãos que queiram ser protagonistas nesta mudança.
Temos uma história que abriu caminho na conquista de meios importantes na valorização do trabalho e na dignificação do trabalhador, que não podemos de forma alguma esquecer.
Acreditamos que o “dever de justiça e caridade cumpre-se cada vez mais com a contribuição de cada um em favor do bem comum”.
Somos homens e mulheres de esperança que não nos deixamos vencer pelo desânimo ou desencanto, por isso, queremos irradiar este dinamismo a todos os que são chamados a testemunhar esta Boa Nova.
Aveiro, 25 de Janeiro de 2009
Equipa Nacional da LOC/MTC
Acreditamos que o “dever de justiça e caridade cumpre-se cada vez mais com a contribuição de cada um em favor do bem comum”.
Somos homens e mulheres de esperança que não nos deixamos vencer pelo desânimo ou desencanto, por isso, queremos irradiar este dinamismo a todos os que são chamados a testemunhar esta Boa Nova.
Aveiro, 25 de Janeiro de 2009
Equipa Nacional da LOC/MTC
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