A vida política de Manuel Alegre é um espelho em que todos os democratas, independentemente do seu pendor ideológico, se podem rever: nunca confundiu política com negócios, nunca colocou interesses pessoais ou ambições políticas acima dos interesses da democracia e de Portugal.
Com a sua palavra clara e corajosa tem defendido uma democracia isenta de jogos obscuros do poder pelo poder;
Como nós, tem-se batido pelos direitos dos trabalhadores e contra o Código do Trabalho, pela contratação colectiva livre e dinâmica como factor de progresso económico e social;
Como nós, tem-se batido contra a precariedade do emprego, os contratos a termo arbitrários e os recibos verdes ilegais, contra a não aplicabilidade das leis e dos contratos e as ofensivas contra os direitos laborais;
Como nós, tem-se batido contra a precariedade do emprego, os contratos a termo arbitrários e os recibos verdes ilegais, contra a não aplicabilidade das leis e dos contratos e as ofensivas contra os direitos laborais;
Como nós, tem-se batido pela protecção social e pela segurança social pública, solidária e universal e financeiramente sustentada;
Como nós, tem-se batido por uma escola pública de excelência para todos e por um serviço nacional de saúde eficiente e de grande qualidade, com os profissionais destes sectores motivados por carreiras valorizadas;
Como nós, tem-se batido por uma escola pública de excelência para todos e por um serviço nacional de saúde eficiente e de grande qualidade, com os profissionais destes sectores motivados por carreiras valorizadas;
Como nós, tem-se batido pelos direitos políticos individuais articulados com os direitos culturais, ambientais e sociais,
Como nós, tem-se batido pela dignidade humana e profissional dos trabalhadores, contra os baixos salários e as escandalosas desigualdades sociais;
Como nós, tem-se batido por uma justa distribuição da riqueza;
Como nós, tem-se batido pela dignidade humana e profissional dos trabalhadores, contra os baixos salários e as escandalosas desigualdades sociais;
Como nós, tem-se batido por uma justa distribuição da riqueza;
Como nós, tem-se batido pela criação de condições concretas que permitam aos jovens ter esperança e encarar o futuro com confiança num Portugal mais solidário.
Quem nunca foi neutro, nunca baixou os braços, nunca fugiu de nenhum combate como Manuel Alegre, reúne as melhores condições para, como Presidente da República, contribuir para um novo paradigma político que permita edificar um Portugal de todos.
Os signatários apoiam-no porque sabem que Manuel Alegre é um homem de palavra. De honra."
Quem nunca foi neutro, nunca baixou os braços, nunca fugiu de nenhum combate como Manuel Alegre, reúne as melhores condições para, como Presidente da República, contribuir para um novo paradigma político que permita edificar um Portugal de todos.
Os signatários apoiam-no porque sabem que Manuel Alegre é um homem de palavra. De honra."
Entre o signatários encontram-se diversos sindicalistas com destaque para Ulisses Garrido, Carlos Trindade e Joao Lourenço da Comissão Executiva da CGTP, António Chora da Autoeuropa e Florival lança do comité económico europeu.
1 comentário:
Com o devido respeito pelos camaradas sindicalistas e o seu percurso de luta na defesa dos trabalhadores, não posso deixar de reorrer à memória e me lembrar que Manuel Alegre era da Direcção do Partido Socialista quando Mário Sores anunciou que tinha metido o Socialismo na gaveta e a Voz de Alegre não se ouviu.
A lei off tão contestada pelos sindicalistas foi aprovada com ao apoio do Manuel Alegre. Bem como o pacote laboral que mais direitos retirou aos trabalhadores.
Também não me lembro de ter ouvido a Voz do Poeta quando o Partido Socialista fez governo com o CDS, acordo que o próprio Mário Soares reconheceu que tinha sido um erro politico.
Com todo o respeito camaradas, durante 31 anos Manuel Alegre esteve no Parlamento encostado à sua direcção politica e nem no famoso processo da linha do secretariado, me lembro dele. Lembro-me dele ter levantado a discodância a quando da coicineração e do aeroporto para a Ota, mas não me parece que isso fossem causas da esquerda ou dos direitos dos trabalhadores...
Com as minhas desculpas e o respeito por todos os camaradas que o apoiam, mas não posso estar de acordo com os epítetos dados ao senhor.
Pode isto ser um espaço de debate. Cá fica o meu contributo.
Um Abraço
Jorge Henriques Santos
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