O destaque vai para as políticas do actual Governo que estão a desmantelar o Estado Social, cuja essencia são os direitos universais, e promovem o assistencialismo com base na rede das IPSS e na estigmatização social do pobre.
Por outro lado, as políticas em curso subvertem o modelo de relações laborais plasmado na Constituição portuguesa, promovendo a precariedade, o despedimento e a flexibilidade total dos horários com graves consequências para os trabalhadores e respectivas famílias.
A prazo esta mudança do modelo laboral visa enfraquecer a contratação colectiva para além de materializar uma inaceitável ruptura da solidariedade intergeracional: uma geração com alguns direitos, a mais velha e uma outra sem qualquer direito, a mais nova!
Esta subversão pode inclusive contribuir para pôr em cheque o regime democrático na sua substancia económica e social!
Perante esta situação torna-se necessário reforçar e rejuvenescer o movimento sindical nacional e europeu.Nesse sentido o próximo Congresso da CGTP será um momento importante se daí a Central sair reforçada, plural e unida para enfrentar tempos muito complexos!
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