De 17 a 20 de Novembro teve lugar em Varsóvia, Polónia a IIIª Conferencia da Plataforma de Jovens-EZA com participantes de 13 países e de 25 organizações, subordinada ao tema geral «Jovens trabalhadores-geração de jovens europeus:mercado de trabalho nos sindicatos e na educação».Vítor Duarte, militante da BASE-FUT do Porto/Norte participou activamente nesta Conferencia de jovens.
Para os jovens EZA «o futuro dos sindicatos tem de passar por atrair os jovens, oferecendo-lhes mais e melhores ofertas e onde essas variantes sejam de facto uma mais valia para a sua vida, além da defesa dos direitos e dignidade do trabalho..»
Dizem ainda« os sindicatos devem apresentar o resultado das lutas que executam e das vitórias conquistadas..»
Por outro lado , afirmam os jovens que o sistema de educação não pode apenas formar tecnocratas mas deve estar preparado para formar pessoas.
Algumas conclusões:
PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NOS SINDICATOS
O futuro dos sindicatos tem de passar por atrair os jovens, oferecendo-lhes/proporcionando-lhes mais e melhor ofertas e onde essas variantes sejam de facto uma mais-valia para a sua vida, além da defesa dos direitos e dignidade do trabalho. Os sindicatos podem oferecer seguros, fundos/espaços para tornar as férias dos trabalhadores mais económicas mas geraria também mais emprego;
Os sindicatos têm de usar todas as formas para se credibilizarem pelo trabalho que desenvolvem com os sectores profissionais;
Os jovens devem voltar a sentir necessidade do sindicato e por isso a sindicalização pode ganhar mais força;
Os sindicatos devem apresentar o resultado das lutas que executam e das vitórias conquistadas;
É necessária uma reformulação das estruturas sindicais, flexibilizando também o acesso e responsabilização dos jovens nas dinâmicas do próprio sindicato
PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NA EDUCAÇÃO
Nos últimos 10 anos, a sociedade transformou-se bastante. Cada um deve situar-se e formar-se perante a sua nova realidade;
O sistema de educação tem de se moldar para potencial uma maior relação/cooperação entre a escola/empresa;
É fundamental uma outra mentalidade nas escolas para eliminar a descriminação social;
O sistema de educação tem de mudar para se criarem barreiras contra a exclusão das pessoas e alunos;
O sistema de educação não pode apenas estar preparado para formar tecnocratas, mas deve sobretudo formar pessoas, porque é a base da formação da sociedade;
A nova educação que se está a exigir aos jovens, vai voltar a alterar substancialmente o quotidiano e a vida dos europeus;
Uma outra educação globalizada, vai permitir ainda mais a globalização do trabalho;
A globalização não se vive apenas na europa. Hoje, devido à formação em larga escala, à internet e à crescente mobilidade, os países/continentes estão mais próximos favorecendo também uma interculturalidade e intercâmbio entre os povos.
O EZA (Centro Europeu para os Assuntos dos Trabalhadores) é uma rede europeia de centros de formação dos trabalhadores.
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