DE ESPANHA, UM OLHAR SOBRE O MARCELISMO!

Numa recente visita ao Centro de Arte Moderna da F C Gulbenkian em Lisboa, apanhei do
expositor a NEWSLETTER de Março de 2013, da mesma Fundação.

Ao folheá-la deparei-me com um artigo interessante sobre um trabalho académico – tese de doutoramento – de Adolfo Cueto Rodriguez, jovem espanhol das Astúrias, subordinado ao tema “A Política colonial do Marcelismo (1968-1974) a entregar ainda este ano na Universidad Nacional de Education a Distancia.

O investigador, que conta com o acolhimento do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e da F C Gulbenkian, tenta analisar como foi encarado e gerido o problema das colónias, na última fase do Estado Novo, ou seja, como foi gerido o jogo de forças exteriores e interiores – a favor e contra – “as soluções” para o Ultramar.

Segundo o autor, as opções estavam muito associadas à natureza antidemocrática do regime, cuja resolução do problema só veio com o 25 de Abril.

Torna-se interessante salientar o facto de mais um jovem espanhol se interessar pela situação portuguesa e pela especificidade em relação às ex-colónias ultramarinas.

José Vieira -sociólogo

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