
Em todas as reformas laborais europeias já
realizadas e nas que estão a ser pensadas, o tempo de trabalho e a sua
flexibilização estão no centro dos debates e lutas sociais. São os bancos de
horas que podem aumentar o trabalho de uma semana ou até meses de forma
inaceitável para a segurança e saúde do trabalhador, o aumento das 35 horas
para as 40 na Função Pública, os feriados e as férias que nos tiraram e ainda
não repuseram! O tempo de trabalho não pago! E o aumento da idade da reforma!
Mas, o mais grave, ainda é o que se passa em
muitas empresas onde os trabalhadores todos os dias trabalham mais tempo porque têm
medo de sair à hora estabelecida! Outros que trabalham na empresa e em casa e
estão permanentemente conectados pelos novos instrumentos de comunicação! E os
trabalhadores que, para sobreviverem, têm dois ou mais trabalhos!
Pelo aumento do tempo de trabalho, em
particular o não pago, aumenta-se a exploração dos trabalhadores,
desvaloriza-se o trabalho, concentra-se o capital, aumentam – se as
desigualdades e fomenta-se o desemprego!
A luta pelo nosso tempo e pela redução do
tempo de trabalho é uma luta fundamental dos nossos dias! Não há realização da
pessoa sem tempo pessoal, social e familiar!VIVA O 1º DE MAIO!