Reportagem breve nos três locais de Lisboa onde se comemorou o 1ºde Maio de 2008
A UGT salvou a face
Uma das novidades deste Primeiro de Maio era sem dúvida a manif da UGT a realizar do Marquês até ao Rossio.A Central Sindical apostou forte porque o desafio era importante.Uma manif exige outro investimento do que uma mera concentração num jardim animada por alguns grupos musicais.Notou-se que os bancários e os seguros de todo o País foram a coluna principal da manif com alguns milhares de manifestantes.
As palavras de ordem eram todas muito cordatas....muitas bandeiras sindicais.Não se lia nem ouvia qualquer referencia à grande questão do momento-o código do trabalho. Dir-se-ia que a UGT já se prepara para uma negociação,aliás a palavra mais repetida nos panos sindicais para além do emprego e a precariedade.A palavra de ordem mais subversiva era a dos Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado que dizia "O futuro é construído com os trabalhadores".
Os bombos e os apitos davam a sensação de um samba brasileiro para quem estivesse e costas....e aquela de um casal de gigantões do Minho, enfim era de evitar!
Todavia, bem esticada a manif deu para compôr a Avenida da Liberdade e, segundo a polícia, estariam 20 30 mil pessoas!Nas margens ainda passeavam muitos manifestantes pouco convictos ou que apenas iam ver o 1º de Maio e, claro, muitos turistas, quase todos da vizinha Espanha!Foi notória a participação de muitas caras que eram de trabalhadores imigrantes.Mas os séniores eram a maioria!Aliás, nas delegações dos Bancários duvida-se que a maioria ainda trabalhasse hoje em algum Banco.
União dos Sindicatos Independentes/USI
No Campo das Cebolas um palco e alguns panos sindicais indicavam a concentração da USI que teima em ser reconhecida e cuja força principal também são os quadros da Banca.Entre duas a tres centenas de pessoas em que dois terços seriam turistas e os componentes dos grupos folclóricos.Não deu para ver mais nada...os sindicalistas seriam alguns séniores que vestiam uma camisola azul escura e um barrete a condizer.
CGTP novamente na Alameda
A CGTP voltou à Alameda com uma boa manifestação.Se na UGT estavam 30 mil na Alameda estariam mais de 100 mil.É verdade que muita gente se encostava à sombra das poucas árvores existentes e umas clareiras verdes davam a sensação de menos gente.Mas já o Carvalho da Silva estaria a terminar a sua intervenção e ainda não estavam todos os manifestantes na Alameda.Algum cansaço se notava nos dirigentes quando chegaram ao Palco...quase todos com cabelos brancos ou a esbranquiçar!A Av. Almirante Reis ainda é um bom pedaço.Costumo percorrê-la com frequência e sei que dá para aquecer.Um camaraman procurava um grande plano de umas velhotas sentadas com cravos vermelhos na mão e um par de namorados trocavam beijos enquanto Carvalho da Silva explicava que valia sempre a pena lutar, que os resultados muitas vezes chegavam tarde mas que chegavam!É a missão de um líder!
Novidade nesta manif foi, sem dúvida, as centenas ou mesmo milhares de jovens que desfilavam contra os recibos verdes e a precariedade-a FERVE estava em força.É um novo fenómeno de organização sindical não tradicional.
Claro, aqui ao contrário da manif da UGT, o Governo de Sócrates apanhou forte e o Código laboral foi o bombo da festa.
A UGT salvou a face
Uma das novidades deste Primeiro de Maio era sem dúvida a manif da UGT a realizar do Marquês até ao Rossio.A Central Sindical apostou forte porque o desafio era importante.Uma manif exige outro investimento do que uma mera concentração num jardim animada por alguns grupos musicais.Notou-se que os bancários e os seguros de todo o País foram a coluna principal da manif com alguns milhares de manifestantes.
As palavras de ordem eram todas muito cordatas....muitas bandeiras sindicais.Não se lia nem ouvia qualquer referencia à grande questão do momento-o código do trabalho. Dir-se-ia que a UGT já se prepara para uma negociação,aliás a palavra mais repetida nos panos sindicais para além do emprego e a precariedade.A palavra de ordem mais subversiva era a dos Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado que dizia "O futuro é construído com os trabalhadores".
Os bombos e os apitos davam a sensação de um samba brasileiro para quem estivesse e costas....e aquela de um casal de gigantões do Minho, enfim era de evitar!
Todavia, bem esticada a manif deu para compôr a Avenida da Liberdade e, segundo a polícia, estariam 20 30 mil pessoas!Nas margens ainda passeavam muitos manifestantes pouco convictos ou que apenas iam ver o 1º de Maio e, claro, muitos turistas, quase todos da vizinha Espanha!Foi notória a participação de muitas caras que eram de trabalhadores imigrantes.Mas os séniores eram a maioria!Aliás, nas delegações dos Bancários duvida-se que a maioria ainda trabalhasse hoje em algum Banco.
União dos Sindicatos Independentes/USI
No Campo das Cebolas um palco e alguns panos sindicais indicavam a concentração da USI que teima em ser reconhecida e cuja força principal também são os quadros da Banca.Entre duas a tres centenas de pessoas em que dois terços seriam turistas e os componentes dos grupos folclóricos.Não deu para ver mais nada...os sindicalistas seriam alguns séniores que vestiam uma camisola azul escura e um barrete a condizer.
CGTP novamente na Alameda
A CGTP voltou à Alameda com uma boa manifestação.Se na UGT estavam 30 mil na Alameda estariam mais de 100 mil.É verdade que muita gente se encostava à sombra das poucas árvores existentes e umas clareiras verdes davam a sensação de menos gente.Mas já o Carvalho da Silva estaria a terminar a sua intervenção e ainda não estavam todos os manifestantes na Alameda.Algum cansaço se notava nos dirigentes quando chegaram ao Palco...quase todos com cabelos brancos ou a esbranquiçar!A Av. Almirante Reis ainda é um bom pedaço.Costumo percorrê-la com frequência e sei que dá para aquecer.Um camaraman procurava um grande plano de umas velhotas sentadas com cravos vermelhos na mão e um par de namorados trocavam beijos enquanto Carvalho da Silva explicava que valia sempre a pena lutar, que os resultados muitas vezes chegavam tarde mas que chegavam!É a missão de um líder!
Novidade nesta manif foi, sem dúvida, as centenas ou mesmo milhares de jovens que desfilavam contra os recibos verdes e a precariedade-a FERVE estava em força.É um novo fenómeno de organização sindical não tradicional.
Claro, aqui ao contrário da manif da UGT, o Governo de Sócrates apanhou forte e o Código laboral foi o bombo da festa.
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