«…No Brasil, enquanto a mídia noticia quase
que diariamente as múltiplas dificuldades enfrentadas pelos professores, dentre
as quais se destacam os casos de violência, indisciplina e outras formas de
desrespeito; os estudos envolvendo professores apontam para um cenário de
adoecimentos característicos da profissão. Mas, que tipos de doenças estariam
acometendo os professores? O que os estaria afastando do seu trabalho?
Mais ou menos na ordem abaixo, a hierarquia
dos afastamentos tem sua maior incidência relacionada aos transtornos
mentais e comportamentais (o que inclui a já popularizada síndrome de Burnout);
acompanhados pelos problemas cardiológicos e circulatórios; os distúrbios da
fala e da voz e os transtornos osteomusculares, ortopédicos e
músculos-esqueléticos. Com menor incidência, porém não com menor importância,
aparecem os casos de transtornos respiratórios; de acidentes e doenças
digestivas, bem como as do tecido conjuntivo.
Na causa desses problemas, como principais
fatores de risco ou agentes agressores, estariam o stress, as longas jornadas
de trabalho decorrentes do acúmulo de cargos, o intenso e contínuo uso da voz,
os movimentos repetitivos, o ruído e o pó de giz. Visões mais contemporâneas
incluiriam nessa lista também a gestão violenta e alguns fenômenos emergentes
ligados aos recursos tecnológicos…»(De Artigo de investigadores brasileiros da
FUNDACENTRO)
É caso para se dizer que o que aqui se diz
se pode aplicar a Portugal, não é?Há professores e outros profissionais em situação de baixa há meses e até anos!Para quando enfrentar a questão da promoção da segurança e saúde destes profissionais?É uma questão para colocar no coração da luta sindical!É urgente!
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