BASE-FUT REUNE COMISSÃO NACIONAL
Tendo como pano de fundo a crise actual do capitalismo mundial que afecta particularmente o nosso país a Comissão Politica Nacional da Base-FUT vai reunir a 7/8 de Dezembro em Coimbra para aprovar o seu plano de acção e debruçar-se sobre a situação política, com particular atenção para a crise social que estamos a sofrer e para a questão da educação que tem desempenhado uma das mais importantes clivagens na sociedade portuguesa.
Da reunião sairá um documento-tomada de posição sobre os problemas da educação e sobre a luta dos professores.
A Comissão Política Nacional tem representantes da Base do Norte, Centro,Beiras, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.
PASTORAL OPERÁRIA E O DESEMPREGO
A Comissão Nacional da Pastoral Operária tomou recentemente posição sobre o desemprego em Portugal apelando á responsabilidade das autoridades e empresas e á solidariedade de todos.Uma posição de uma organização da Igreja Católica que é de salientar:
No dia 22 de Novembro de 2008 esteve reunida no Instituto Justiça e Paz, em Coimbra, a Comissão Nacional de Pastoral Operária.
A Pastoral Operária congrega os organismos que fazem trabalho de Igreja em Mundo Operário, nomeadamente, Juventude Operária Católica (JOC), Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC), Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC), Padres e Religiosas Em Mundo Operário (PEMO e REMO).
A Comissão Nacional de Pastoral Operária é constituída por um representante de cada organismo membro e seus assistentes e por um representante de cada Comissão Diocesana de Pastoral Operária.
No final desta reunião, que teve como assunto principal o problema do desemprego, sobre o qual reflectimos com o contributo de Abel Pinto, economista, decidimos tornar pública a nossa reflexão em jeito de denúncia e apelo à sociedade em geral e às autoridades governativas, locais e nacionais em particular.
Sobre a realidade do desemprego constatamos que se vivem momentos muito difíceis no Mundo Operário. Continua a existir um grande número de desempregados de longa duração, sem perspectivas de emprego e com os direitos de protecção social a terminar, ao mesmo tempo que cresce a um ritmo preocupante o número de trabalhadores que perdem o emprego.
Há regiões do país onde a percentagem de desemprego é elevadíssima, em especial onde predomina sectores como o têxtil, confecção, lanifícios e calçado.
Esta situação tem provocado a perda de poder económico dos trabalhadores e suas famílias, privando-os de uma série de relações sociais, levando muitas vezes à exclusão e a novas formas de pobreza.
Face a esta realidade o encontrar de soluções cabe, por um lado, àqueles que nos governam porque “a obrigação de conceder fundos em favor dos desempregados, (…) é um dever que deriva (…) do princípio do uso comum dos bens ou, para exprimir o mesmo de maneira ainda mais simples, do direito à vida e à subsistência”, como nos afirma a encíclica de João Paulo II sobre o trabalho humano, no seu número dezoito. Por outro lado, todos nós somos chamados a ser parte da solução, através do desenvolvimento de dinâmicas solidárias.
Acreditamos que só com uma sociedade orientada para o bem comum é possível ultrapassar muitas das dificuldades que assolam os trabalhadores e suas famílias.
Apelamos:
· Às autoridades competentes no sentido de apresentarem programas específicos de apoio em regiões mais deprimidas.
· Às associações e comunidades paroquiais que apoiem a criação de espaços de solidariedade e partilha, de incentivo ao voluntariado e até de iniciativas de criação do próprio emprego.
· Aos trabalhadores e famílias no sentido de serem mais solidários e tolerantes neste tempo de fragilidade.
A Pastoral Operária está empenhada em dar o seu contributo, continuando a aprofundar esta problemática que tanto afecta os trabalhadores, promovendo a solidariedade, denunciando injustiças e sendo anunciadora de esperança.
A Pastoral Operária terá como tema congregador da sua dinâmica para este ano social 2008/2009 a problemática do desemprego.
A Pastoral Operária congrega os organismos que fazem trabalho de Igreja em Mundo Operário, nomeadamente, Juventude Operária Católica (JOC), Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC), Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC), Padres e Religiosas Em Mundo Operário (PEMO e REMO).
A Comissão Nacional de Pastoral Operária é constituída por um representante de cada organismo membro e seus assistentes e por um representante de cada Comissão Diocesana de Pastoral Operária.
No final desta reunião, que teve como assunto principal o problema do desemprego, sobre o qual reflectimos com o contributo de Abel Pinto, economista, decidimos tornar pública a nossa reflexão em jeito de denúncia e apelo à sociedade em geral e às autoridades governativas, locais e nacionais em particular.
Sobre a realidade do desemprego constatamos que se vivem momentos muito difíceis no Mundo Operário. Continua a existir um grande número de desempregados de longa duração, sem perspectivas de emprego e com os direitos de protecção social a terminar, ao mesmo tempo que cresce a um ritmo preocupante o número de trabalhadores que perdem o emprego.
Há regiões do país onde a percentagem de desemprego é elevadíssima, em especial onde predomina sectores como o têxtil, confecção, lanifícios e calçado.
Esta situação tem provocado a perda de poder económico dos trabalhadores e suas famílias, privando-os de uma série de relações sociais, levando muitas vezes à exclusão e a novas formas de pobreza.
Face a esta realidade o encontrar de soluções cabe, por um lado, àqueles que nos governam porque “a obrigação de conceder fundos em favor dos desempregados, (…) é um dever que deriva (…) do princípio do uso comum dos bens ou, para exprimir o mesmo de maneira ainda mais simples, do direito à vida e à subsistência”, como nos afirma a encíclica de João Paulo II sobre o trabalho humano, no seu número dezoito. Por outro lado, todos nós somos chamados a ser parte da solução, através do desenvolvimento de dinâmicas solidárias.
Acreditamos que só com uma sociedade orientada para o bem comum é possível ultrapassar muitas das dificuldades que assolam os trabalhadores e suas famílias.
Apelamos:
· Às autoridades competentes no sentido de apresentarem programas específicos de apoio em regiões mais deprimidas.
· Às associações e comunidades paroquiais que apoiem a criação de espaços de solidariedade e partilha, de incentivo ao voluntariado e até de iniciativas de criação do próprio emprego.
· Aos trabalhadores e famílias no sentido de serem mais solidários e tolerantes neste tempo de fragilidade.
A Pastoral Operária está empenhada em dar o seu contributo, continuando a aprofundar esta problemática que tanto afecta os trabalhadores, promovendo a solidariedade, denunciando injustiças e sendo anunciadora de esperança.
A Pastoral Operária terá como tema congregador da sua dinâmica para este ano social 2008/2009 a problemática do desemprego.
ASSEMBLEIA GERAL DO CFTL EM COIMBRA
O Centro de Formação e Tempos Livres (CFTL) vai reunir a sua Assembleia Geral no próximo dia 06 de Dezembro para aprovação do Orçamento e Plano de Actividades para 2009.O CFTL , que elegeu recentemente os seus novos corpos sociais, é o centro de formação da Base-Frente Unitária de Trabalhadores e tem a sua sede social em Casal do Lobo, Coimbra.
O Plano de Actividades procura responder a vários desafios com destaque para a necessidade de dinamizar os serviços que o Centro está a prestar ao nível do lazer e da formação, para além de aprofundar diversas temáticas e melhorar as competências dos sócios e amigos.
Espera-se um número record de associados.Não hesites em participar na vida do CFTL.
Nota:O CFTL está especialmente preparado para actividades de grupos, inclusive para a realização de acções de formação.Mas o Centro está num local especialmente bonito para descansar.Contacta o Ricardo Martins nº966958321
MANIF EUROPEIA!...Pouca Força! Pouca Força!
A Confederação Europeia de Sindicatos pretende juntar 10.000 sindicalistas em Estrasbusgo a 16 de Dezembro para uma manifestação para protestar contra a provação da Directiva sobre o tempo de trabalho que pode levar ao alargamento do horário até 60 e 65 horas de trabalho na Europa, permitindo assim os patrões ultrapassar as 48 horas até agora estipuladas!
Fixar um limite ao número de horas de trabalho é uma das mais antigas e importantes reivindicações sindicais do Movimento Operário e Sindical europeu.De facto está em jogo a nossa liberdade, o tempo da nossa vida fora do domínio do capital!
A revisão da Directiva em questão (93/104/CE) será uma regressão social indo contra todos os discursos retóricos da União.Ao Parlamento Europeu ainda cabe a palavra final!ver mais
PORTUGAL:SEMINÁRIO SOBRE DIÁLOGO SOCIAL COM A CRISE EM MARCHA!
Decorre no Hotel Meliá, na Costa de Caparica, o seminário internacional sobre as prioridades do diálogo social na União Europeia promovido pelo Centro de Formação e Tempos Livres(CFTL) e o EZA (Centro Europeu para os Assuntos dos Trabalhadores) e com o apoio da Comissão Europeia.
No dia de ontem foram apresentados cinquenta e tres projectos de formação de trabalhadores para o ano de 2009 a promover pelos centros de formação da rede EZA instalados nos diferentes países da União Europeia e países candidatos. Mais e melhor trabalho, flexisegurança, combate contra a pobreza , aprendizagem ao longo da vida, capacitação das organizações sindicais são alguns dos temas em debate contando para o efeito com sindicalistas, peritos da Comissão Europeia e da Confederação Europeia de Sindicatos.
O Seminário encerra hoje pelas 13 horas e os particpantes vão visitar as caves de Azeitão e uma empresa de cerâmica.
Amanhã , sábado ,dia 22 terá lugar a Assembleia Geral do EZA que aprovará o Plano de Actividades para 2009.
Pará além do CFTL, centro de formação da Base-FUT, com sede em Coimbra, a rede EZA tem mais quatro membros em Portugal: a FIDESTRA( trabalhadores democrático-cristãos), CIFOTE(energia) e LOC/MTC(trabalhadores católicos).
CENTROS DE FORMAÇÃO DE TRABALHADORES REUNEM EM PORTUGAL
Cerca de uma centena de responsáveis de centros de formação de trabalhadores de toda a União Europeia da Rede EZA (Centro Europeu para os Assuntos do Trabalhadores) vão participar num Seminário sobre o diálogo social e reunir em Assembleia Geral de 20 a 22 do corrente no Hotel Meliá, Aldeia dos Capuchos, Costa de Caparica.
O Evento é promovido pelo Centro de Formação e Tempos Livres, centro de formação da Base- Frente Unitária de Trabalhadores e pelo EZA, com apoio da Comissão Europeia e tem como um dos principais objectivos preparar os temas que servem de base aos projectos a introduzir no âmbito do “Diálogo Social”.
No Seminário estão previstas intervenções de vários peritos nos vários painéis, com destaque para representantes da Comissão Europeia e uma importante intervenção do Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Francisco Madelino sobre “A educação dos trabalhadores na Europa, formação de adultos ao longo da vida”.
Mais e melhores empregos na União Europeia, flexisegurança aprendizagem ao longo da vida e desafios do mercado de emprego são alguns dos temas a debater.
No programa do Seminário está ainda prevista uma visita á Autoeuropa e á Câmara de Palmela.
O Evento é promovido pelo Centro de Formação e Tempos Livres, centro de formação da Base- Frente Unitária de Trabalhadores e pelo EZA, com apoio da Comissão Europeia e tem como um dos principais objectivos preparar os temas que servem de base aos projectos a introduzir no âmbito do “Diálogo Social”.
No Seminário estão previstas intervenções de vários peritos nos vários painéis, com destaque para representantes da Comissão Europeia e uma importante intervenção do Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Francisco Madelino sobre “A educação dos trabalhadores na Europa, formação de adultos ao longo da vida”.
Mais e melhores empregos na União Europeia, flexisegurança aprendizagem ao longo da vida e desafios do mercado de emprego são alguns dos temas a debater.
No programa do Seminário está ainda prevista uma visita á Autoeuropa e á Câmara de Palmela.
BASE-FUT:SÃO TRINTA E QUATRO ANOS COM OS TRABALHADORES!
Constituída em Novembro de 1974, a BASE – Frente Unitária de Trabalhadores, comemorou no passado fim-de-semana, em Seia, o seu trigésimo quarto aniversário. O encontro reuniu cerca de 75 militantes e simpatizantes, vindos de todas as regiões do país, que para além de um testemunho de cada região sobre o percurso de intervenção da BASE, participaram em dois Fóruns subordinados às temáticas da “Educação e Cultura, como motores de desenvolvimento” e “As solidariedades do interior ao Global”.
Criada logo após o 25 de Abril, por militantes oriundos da Acção Católica, a BASE-FUT, definiu-se como Movimento Politico de base e tem resistido à erosão dos tempos, das modas e das politicas convencionais, assumindo-se com o mesmo vigor como uma organização de base que não procura o poder, mas exercita as pessoas e os cidadãos para assumirem o poder da participação, da cidadania e da intervenção social nos vários domínios.
Num apelo constante à democracia participada, a actividade da Base FUT concomitante aos 34 anos na Democracia Portuguesa, destaca-se repleta de iniciativas que assentam em parcerias com um leque diversificado de organizações. Desde escolas, a autarquias, associações ecologistas, sindicatos, cooperativas, IPSS, ONG. Assim como no plano Internacional, com organizações como a ex-CMT – Confederação Mundial do Trabalho, de quem foi representante em Portugal; ao Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos; Culture e Liberte e a recentemente criada CIS – Confederação Internacional Sindical, EZA, entre outros.
Centrada na reflexão social e na formação, criou em 1982 o Centro de Formação e Tempos Livres, em Coimbra. Um equipamento social com 17 quartos, salas de reuniões, refeitório e camaratas, para apoio à formação e actividades de Tempos Livres de grupos. Gerido por uma entidade própria que desenvolve parcerias e inúmeros projectos de desenvolvimento, com associações particulares e entidades publicas.
No encontro deste fim-de-semana em Seia, os representantes das regiões onde a BASE tem trabalho organizado, fizeram um testemunho do percurso e intervenção nas suas regiões. Ao mesmo tempo tiveram lugar dois Fóruns: Um subordinado ao tema “A educação e a cultura como motores das transformações sociais – Contributo para um desenvolvimento sustentável”, animado pelo Dr. Alberto Martinho, sociólogo e Professor Universitário; e outro sobre o tema “Construir solidariedades do interior ao global - (Re)conhecer experiências, valorizar e desenvolver”, que teve como animador o Dr. António Cardoso Ferreira, Médico e Dirigente Associativo. Os quais foram complementados com testemunhos de experiências e reflexões sobre estas temáticas em várias regiões.
A actividade do fim-de-semana proporcionou ainda, um re-conhecimento da Região da Serra da Estrela, com visita a vários pontos históricos da Serra e ao CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela, equipamento propriedade do Município de Seia, caracterizado por ser uma aposta no Ambiente e no conhecimento cientifico.
A actividade do fim-de-semana proporcionou ainda, um re-conhecimento da Região da Serra da Estrela, com visita a vários pontos históricos da Serra e ao CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela, equipamento propriedade do Município de Seia, caracterizado por ser uma aposta no Ambiente e no conhecimento cientifico.
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