O 1º de maio é em todo o mundo o símbolo das lutas sociais por melhores condições de trabalho e de vida! É o DIA dos Trabalhadores, da sua afirmação histórica como classe, motor das mais importantes transformações sociais e políticas! É o Dia que mantém viva a utopia de que é possível uma economia de produtores associados livremente, sem exploração e em que todos contam, sem gente descartável Uma utopia que anuncia um mundo em que toda a gente seja pessoa! Há mais de 40 anos que a BASE tem um lema que é um programa cultural, sindical e político: «só os trabalhadores libertarão os trabalhadores»! Pese todos os avanços tecnológicos, científicos e culturais, esta afirmação continua verdadeira na sua essencia! É um lema subversivo e profundamente humanista porque afirma que não são necessários senhores mas apenas cidadãos iguais! Dizia Paulo Freire, conhecido filósofo e pedagogo, há mais de 40 anos também, que ninguém liberta ninguém, todos se libertam em conjunto! Ou seja, as classes trabalhadoras modernas, muito mais escolarizadas que outrora, saberão encontrar os seus caminhos de emancipação numa sociedade capitalista que desvaloriza o trabalho e descarta o trabalhador, tornando-o uma «coisa», totalmente o contrário de uma pessoa! Assim, neste grande 1º de MAIO reafirmamos a nossa convicção de que é possível uma outra sociedade!
MORREU A SINDICALISTA MILA REIS-Estamos de luto!
Mensagem enviada pela CGTP a todo o Movimento Sindical:
Camaradas,
Morreu Maria Emília Reis, dirigente empenhada da CGTP-IN que dedicou toda a sua vida ao Movimento Sindical e à luta pela defesa dos direitos, pela dignificação das/dos trabalhadoras/es, pela igualdade entre mulheres e homens e por uma sociedade de progresso e de justiça social.
Maria Emília Reis pertenceu aos quadros dirigentes da CGTP-IN de 1977 a 2003. Foi eleita membro da Direcção Nacional da CGTP-IN no Congresso de todos os Sindicatos em Janeiro de 1977 até 2003 (26 anos), e integrou a sua Comissão Executiva de 1986 até 2003 (17 anos). Foi dirigente sindical do Sector Têxtil, Vestuário e Calçado, Militante dos Movimentos Operários da Acção Católica e da Base-FUT, fez parte da Comissão Directiva do Sindicato do Vestuário do Porto logo após 25 de Abril de 1974.
A CGTP-IN presta homenagem a Maria Emília Reis, dirigente dedicada que as/os trabalhadoras/es jamais esquecerão, nas muitas lutas partilhadas. Nesta hora difícil para todos quantos partilham ideais, valores e causas com a Maria Emília é com enorme pesar que apresentamos as nossas sentidas condolências à família, ao Sindicato, à Federação do sector a que pertenceu e aos amigos, enviando a todos um forte abraço solidário.
A melhor forma de honrar a memória de Maria Emília é prosseguir e intensificar a luta pelos valores de Abril e do projecto CGTP-IN, por uma sociedade de progresso e de justiça social.
Lisboa, 27.04.2014
A Comissão Executiva do Conselho Nacional
Arménio Carlos Secretário-Geral
Camaradas,
Morreu Maria Emília Reis, dirigente empenhada da CGTP-IN que dedicou toda a sua vida ao Movimento Sindical e à luta pela defesa dos direitos, pela dignificação das/dos trabalhadoras/es, pela igualdade entre mulheres e homens e por uma sociedade de progresso e de justiça social.
Maria Emília Reis pertenceu aos quadros dirigentes da CGTP-IN de 1977 a 2003. Foi eleita membro da Direcção Nacional da CGTP-IN no Congresso de todos os Sindicatos em Janeiro de 1977 até 2003 (26 anos), e integrou a sua Comissão Executiva de 1986 até 2003 (17 anos). Foi dirigente sindical do Sector Têxtil, Vestuário e Calçado, Militante dos Movimentos Operários da Acção Católica e da Base-FUT, fez parte da Comissão Directiva do Sindicato do Vestuário do Porto logo após 25 de Abril de 1974.
A CGTP-IN presta homenagem a Maria Emília Reis, dirigente dedicada que as/os trabalhadoras/es jamais esquecerão, nas muitas lutas partilhadas. Nesta hora difícil para todos quantos partilham ideais, valores e causas com a Maria Emília é com enorme pesar que apresentamos as nossas sentidas condolências à família, ao Sindicato, à Federação do sector a que pertenceu e aos amigos, enviando a todos um forte abraço solidário.
A melhor forma de honrar a memória de Maria Emília é prosseguir e intensificar a luta pelos valores de Abril e do projecto CGTP-IN, por uma sociedade de progresso e de justiça social.
Lisboa, 27.04.2014
A Comissão Executiva do Conselho Nacional
Arménio Carlos Secretário-Geral
RESISTÊNCIA À DITADURA!
«O meu testemunho centra-se especialmente nas lutas que travámos na Penteadora de Unhais da Serra e que culminaram nas greves de 1969, com a GNR de metralhadoras em punho dentro e fora da fábrica.
Estávamos em pleno regime fascista e pensávamos nos riscos que corríamos. Mas sabíamos também que à luz da nossa inteligência e da fé que nos animava tínhamos a certeza que aquilo que nos queriam impor era injusto, era desumano e era fazer de nós burros de carga. Não tínhamos outro caminho senão lutar com a força da nossa razão e da nossa fé. Caminhávamos de madrugada e à noite, pela hora do calor ou debaixo de chuva, e por vezes com neve, da Erada, das Cortes e do Paúl uma hora a pé de casa para o trabalho e, depois outro tanto tempo, da Penteadora para casa, com 8 horas de trabalho em cima de nós. Veio um técnico americano. E para aumentar a produção os patrões queriam obrigar a trabalhar com 800 fusos em vez dos 400, sem olhar para a matéria prima e para a incapacidade das máquinas... Pressões de muitas formas: ameaças de despedimento, fechar algumas de nós num gabinete para nos obrigar aceitar os 800 fusos.
Não podíamos aceitar essa imposição. O processo de luta nas suas causas e consequências era constantemente reflectido e ponderado – e naturalmente dinamizado - pela JOC da Erada onde eu era coordenadora, com o apoio das Equipas Diocesanas da JOC e da LOC. Restava-nos o recurso à greve que sabíamos era proibida.
E um dia, ao iniciar o turno, ninguém das nossas secções pega ao trabalho. É nessa altura que a GNR cerca a Penteadora, e também alguns guardas dentro da fábrica, de armas na mão num ambiente de pressão que é muito difícil descrever quase 45 anos depois... A greve da Penteadora teve repercussões em muitas partes do país e até além fronteiras. Demonstrou, entre outras coisas, que enquanto não existisse liberdade a GNR estaria sempre para defender os patrões e não os trabalhadores.
Na Penteadora aconteceram outros processos de luta que não eram contra a empresa, antes pelo contrário, visavam melhores condições para as operárias e os operários poderem produzir melhor e verem a sua dignidade respeitada. Foi o que aconteceu por volta do ano 1972 com a reivindicação para que se conseguisse o transporte em autocarro para todos os que vinham das aldeias à volta de Unhais da Serra. A história está ainda incompleta também no que representou a acção e a luta dos Movimentos Operários da Acção Católica antes (e também depois) do 25 de Abril de 1974.
Maria Alexandrina Brito Alves Coordenadora diocesana da LOC/ Movimento de Trabalhadores Cristãos Covilhã, Abril de 2014
Estávamos em pleno regime fascista e pensávamos nos riscos que corríamos. Mas sabíamos também que à luz da nossa inteligência e da fé que nos animava tínhamos a certeza que aquilo que nos queriam impor era injusto, era desumano e era fazer de nós burros de carga. Não tínhamos outro caminho senão lutar com a força da nossa razão e da nossa fé. Caminhávamos de madrugada e à noite, pela hora do calor ou debaixo de chuva, e por vezes com neve, da Erada, das Cortes e do Paúl uma hora a pé de casa para o trabalho e, depois outro tanto tempo, da Penteadora para casa, com 8 horas de trabalho em cima de nós. Veio um técnico americano. E para aumentar a produção os patrões queriam obrigar a trabalhar com 800 fusos em vez dos 400, sem olhar para a matéria prima e para a incapacidade das máquinas... Pressões de muitas formas: ameaças de despedimento, fechar algumas de nós num gabinete para nos obrigar aceitar os 800 fusos.
Não podíamos aceitar essa imposição. O processo de luta nas suas causas e consequências era constantemente reflectido e ponderado – e naturalmente dinamizado - pela JOC da Erada onde eu era coordenadora, com o apoio das Equipas Diocesanas da JOC e da LOC. Restava-nos o recurso à greve que sabíamos era proibida.
E um dia, ao iniciar o turno, ninguém das nossas secções pega ao trabalho. É nessa altura que a GNR cerca a Penteadora, e também alguns guardas dentro da fábrica, de armas na mão num ambiente de pressão que é muito difícil descrever quase 45 anos depois... A greve da Penteadora teve repercussões em muitas partes do país e até além fronteiras. Demonstrou, entre outras coisas, que enquanto não existisse liberdade a GNR estaria sempre para defender os patrões e não os trabalhadores.
Na Penteadora aconteceram outros processos de luta que não eram contra a empresa, antes pelo contrário, visavam melhores condições para as operárias e os operários poderem produzir melhor e verem a sua dignidade respeitada. Foi o que aconteceu por volta do ano 1972 com a reivindicação para que se conseguisse o transporte em autocarro para todos os que vinham das aldeias à volta de Unhais da Serra. A história está ainda incompleta também no que representou a acção e a luta dos Movimentos Operários da Acção Católica antes (e também depois) do 25 de Abril de 1974.
Maria Alexandrina Brito Alves Coordenadora diocesana da LOC/ Movimento de Trabalhadores Cristãos Covilhã, Abril de 2014
O 25 DE ABRIL E AÇÃO SINDICAL DA BASE!
«Para o arranque da acção sindical clandestina e semi-clandestina foi necessário superar a aversão ao “entrismo” (filiação e intervenção nos sindicatos oficiais) dado que número significativo dos participantes nas Sessões e Cursos de Formação do CCO considerava-a inútil, e outros ainda recordavam a malograda experiência da LOC de entre 1933 e 1943 ter tentado “converter” aos Princípios Sociais da Igreja os sindicatos nacionais e a organização corporativa do Estado Novo. Como referido de passagem, foi a partir de 1968 que, pela conjugação da acção formativa do CCO e organizativa da BASE, foram formados os primeiros GAS (Grupos de Acção Sindical) por Sectores de Actividade e, posteriormente, por Regiões. A acção centrou-se, obviamente, naqueles sectores em que, por via das acções de formação e de intervenção reivindicativa a nível de empresa, foram sendo criadas condições para intervenções organizadas, na grande maioria dos casos, em conjunto com activistas independentes e de outras correntes sindicais, cuja ideologia, movimento ou partido, como é normal em clandestinidade, raramente era identificável.
É de salientar que, desde o princípio, a BASE tomou a opção de considerar como prioritária a acção junto dos trabalhadores e trabalhadoras dos sectores mais menorizados da sociedade portuguesa, nomeadamente as porteiras e porteiros e as criadas de servir (como à época eram chamadas as empregadas domésticas), sectores em que a ausência de escolaridade, de horários de trabalho e a situação total de dependência dos patrões, hoje inimaginável, não lhes permitia qualquer atitude reivindicativa, por mínima que fosse. E, foi, em grande parte, por acção de militantes da BASE que foi criado um movimento reivindicativo e de organização que logo após o 25 de Abril permitiu a criação do Sindicato do Serviço Doméstico e a consolidação e crescimento do Sindicato da Portaria e Vigilância.
A BASE considerou também que devia dar especial atenção a sectores de atividade em que, por lei, era proibida a constituição de sindicatos, como era o caso dos CTT (Correios, Telefones e Telégrafos), sector em que, por mais paradoxal que pareça, o regime que se dizia corporativo, não reconhecia aos trabalhadores o direito à sindicalização. E, foi neste sector que a BASE teve uma das suas mais relevantes intervenções. É certo que de tal intervenção não resultou a criação do sindicato, mas não é por tal motivo que é menos digna de registo nos anais do sindicalismo a luta então travada pelos militantes da BASE – em conjunto com trabalhadores independentes e de outras organizações, pelo forte contributo que representou para a rápida constituição do sindicato no pós-25 de Abril.
A ação dos militantes da BASE estendeu-se a outros sectores de atividade, nomeadamente ao dos Seguros (como já referido anteriormente), Bancários do Norte e Centro, Tipógrafos, Corticeiros, Calçado, Caixeiros de Lisboa, Conserveiras do Algarve, Texteis e Vestuário do Porto e Braga, Lanifícios do Porto e Braga, Construção Civil do Centro, Professores, Portaria e Vigilância, Empregadas Domésticas, Metalúrgicos, Técnicos de Vendas, Professores, Jornalistas e Função Pública, Conserveiras do Algarve. Os militantes da BASE participaram também na formação da Intersindical.»(Extrato do texto de Fernando Abreu para o livro sobre os 40 anos da BASE a publicar em Novembro
É de salientar que, desde o princípio, a BASE tomou a opção de considerar como prioritária a acção junto dos trabalhadores e trabalhadoras dos sectores mais menorizados da sociedade portuguesa, nomeadamente as porteiras e porteiros e as criadas de servir (como à época eram chamadas as empregadas domésticas), sectores em que a ausência de escolaridade, de horários de trabalho e a situação total de dependência dos patrões, hoje inimaginável, não lhes permitia qualquer atitude reivindicativa, por mínima que fosse. E, foi, em grande parte, por acção de militantes da BASE que foi criado um movimento reivindicativo e de organização que logo após o 25 de Abril permitiu a criação do Sindicato do Serviço Doméstico e a consolidação e crescimento do Sindicato da Portaria e Vigilância.
A BASE considerou também que devia dar especial atenção a sectores de atividade em que, por lei, era proibida a constituição de sindicatos, como era o caso dos CTT (Correios, Telefones e Telégrafos), sector em que, por mais paradoxal que pareça, o regime que se dizia corporativo, não reconhecia aos trabalhadores o direito à sindicalização. E, foi neste sector que a BASE teve uma das suas mais relevantes intervenções. É certo que de tal intervenção não resultou a criação do sindicato, mas não é por tal motivo que é menos digna de registo nos anais do sindicalismo a luta então travada pelos militantes da BASE – em conjunto com trabalhadores independentes e de outras organizações, pelo forte contributo que representou para a rápida constituição do sindicato no pós-25 de Abril.
A ação dos militantes da BASE estendeu-se a outros sectores de atividade, nomeadamente ao dos Seguros (como já referido anteriormente), Bancários do Norte e Centro, Tipógrafos, Corticeiros, Calçado, Caixeiros de Lisboa, Conserveiras do Algarve, Texteis e Vestuário do Porto e Braga, Lanifícios do Porto e Braga, Construção Civil do Centro, Professores, Portaria e Vigilância, Empregadas Domésticas, Metalúrgicos, Técnicos de Vendas, Professores, Jornalistas e Função Pública, Conserveiras do Algarve. Os militantes da BASE participaram também na formação da Intersindical.»(Extrato do texto de Fernando Abreu para o livro sobre os 40 anos da BASE a publicar em Novembro
FESTIVAL DOS CRAVOS DE ABRIL!
O "Festival dos Cravos de Abril “decorrerá durante o mês de Abril, em diversos locais.É uma Festa da cidadania que inclui várias iniciativas de índole diversa e o habitual Arraial, projectando-se em vários espaços na cidade abertos à cultura, à formação e à informação.
É realizada por cidadãos para cidadãos, ponto de encontro de todos os que nela queiram participar, sem cariz partidário nem institucional, mas com profundo sentido político. Constitui uma forma de vivenciar uma cidadania activa e de valorizar o exercício da democracia participativa e de intervenção, na defesa dos valores da justiça social e da liberdade.
O Festival dos Cravos de Abril desdobra-se em várias iniciativas ao longo de todo o mês de Abril com:
• Conferências/debates: estas têm por objetivo evocar e homenagear a revolução de Abril sob três perspetivas: aqueles que a sonharam - os poetas; os que a concretizaram -os militares; os que a registaram -os jornalistas e os fotógrafos.
“
Abril dos poetas”
Sessão adiada para Maio.
“Abril dos militares”
14 de abril, segunda-feira
SPA-Sociedade Portuguesa de Autores
18.30h
Comandante Caldeira Santos
Coronel Diniz de Almeida
Coronel João Andrade Silva
“Abril dos jornalistas e fotógrafos”
29 de abril, terça-feira
Local: SPA-Sociedade Portuguesa de Autores
Hora: 18.30h
Adelino Gomes
Alfredo Cunha
• Arraial dos Cravos de Abril
“40 anos de esperança”
25 de abril, sexta-feira
Jardim de S. Pedro de Alcântara
19h00-02h00
Dia 25 de Abril, pelas 19h00, terá início o Arraial dos Cravos no jardim de S. Pedro de Alcântara, transformado num espaço alegre e cosmopolita com as habituais tendas e a mostra das diversas Associações que connosco colaboram, com manifestações cívicas e culturais incluindo exposições, projeções, gastronomia e artesanato. No palco decorrerão atuações de natureza variada, nomeadamente concertos, poesia, teatro e dança.
• Visita guiada.O valor da memória: palcos de Abril
27de abril, domingo
Percurso temático aos lugares que foram palco do 25 de Abril e dos acontecimentos que levaram à queda da ditadura, precedido de um almoço de convívio.
Visita guiada por militares que foram protagonistas desses factos.
• Participação no evento “todos os rios vão dar ao carmo”
Dia 24 de Abril, pelas 21h00, haverá uma ocupação simbólica do Largo do Carmo, por todos os que queiram participar, com evocação dos factos aí ocorridos, leitura de manifestos e sessões de poesia e música, numa manifestação informal alusiva ao 25 de Abril.
COMEMORAR ABRIL!
Milhares de pessoas anónimas foram protagonistas no dia 25 de Abril, saindo às ruas para contribuir para a queda da ditadura, apoiar o MFA e celebrar o fim da ditadura. Junto com os testemunhos de militares, estes testemunhos constituem a história do 25 de Abril, que com este blogue queremos ajudar a reconstruir.
A recolha destes testemunhos é parte essencial da construção da história do 25 de Abril de 1974. Estamos a pedir a todos os que participaram activamente no dia 25 de Abril ou nos dias seguintes, até ao 1.º de Maio, que nos contem onde estavam, o que fizeram nesse dia e dias, descrevendo onde estavam (e que caminhos percorreram), que pessoas estavam à sua volta, que conversas ouviram, o que sentiram. Por isso, pedimos o seu testemunho. Os textos devem ter no máximo 1500 palavras e ser identificados com o nome do autor, idade e, se possível, profissão na altura.
Junto com o testemunho, poderá enviar fotografias ou outros materiais de arquivo. Agradecíamos muito. Iremos digitalizar e disponibilizar em acesso livre tal material. Aproveitamos para informar que aceitaremos testemunhos de pessoas de todas as partes do País, do estrangeiro, das ex-colónias e de exilados, mas não aceitaremos testemunhos sem nome do autor.
Divulgue esta iniciativa. Esperamos a sua contribuição com enorme entusiasmo e agradecemos antecipadamente.
Com os melhores cumprimentos, Pedro Bravo (Em nome da historiadora Raquel Varela, do arquiteto José Mateus e da professora Susana Gaudêncio) -- Itinerário do 25 de Abril Tel. 935040151 oquevisteno25deabril.wordpress.comwww.comemorarabril.pt
A recolha destes testemunhos é parte essencial da construção da história do 25 de Abril de 1974. Estamos a pedir a todos os que participaram activamente no dia 25 de Abril ou nos dias seguintes, até ao 1.º de Maio, que nos contem onde estavam, o que fizeram nesse dia e dias, descrevendo onde estavam (e que caminhos percorreram), que pessoas estavam à sua volta, que conversas ouviram, o que sentiram. Por isso, pedimos o seu testemunho. Os textos devem ter no máximo 1500 palavras e ser identificados com o nome do autor, idade e, se possível, profissão na altura.
Junto com o testemunho, poderá enviar fotografias ou outros materiais de arquivo. Agradecíamos muito. Iremos digitalizar e disponibilizar em acesso livre tal material. Aproveitamos para informar que aceitaremos testemunhos de pessoas de todas as partes do País, do estrangeiro, das ex-colónias e de exilados, mas não aceitaremos testemunhos sem nome do autor.
Divulgue esta iniciativa. Esperamos a sua contribuição com enorme entusiasmo e agradecemos antecipadamente.
Com os melhores cumprimentos, Pedro Bravo (Em nome da historiadora Raquel Varela, do arquiteto José Mateus e da professora Susana Gaudêncio) -- Itinerário do 25 de Abril Tel. 935040151 oquevisteno25deabril.wordpress.com
MOVIMENTO DOS CAPITÃES EM LIVRO!
Eu,Cesário Borga, o Avelino Rodrigues e o Mário Cardoso reeditámos ‘O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril’ ,o livro que conta como conseguiram os capitães ‘armar’ o 25 de Abril de 1974. As reuniões, as hesitações, as polémicas á volta do programa político, os pequenos nadas que foram enriquecendo o plano de operações. Há um novo capítulo sobre o parto do MFA em Angola e Moçambique, novas informações, melhorámos o caderno de fotos, acrescentámos documentos. E aí está a quinta edição de um livro necessário , penso eu , para explicar o que aconteceu nesse dia único , marco decisivo das nossas existências. Vamos lançá-lo no próximo dia 23 ,às 18H30, na Associação 25 de Abril, como podes ver pelo convite anexo. É claro que gostava de te ver por lá.
40 ANOS DE LUTA PELA LIBERDADE!
Militantes e amigos da BASE-FUT do Norte vão realizar o tradicional convívio na noite de 24 para 25 de Abril para comemorarem os 40 anos do 25 de Abril .
O convívio tem lugar à volta de um farnel e de muita poesia! Após o encontro , programado para as 20 horas na sede regional do Porto, os convivas irão para a Avenida dos Aliados juntando-se a todo o povo que naquele local comemora a Revolução de Abril de 1974.
No próximo mês de Novenbro a BASE irá comemorar também 40 anos de vida!já se preparam as comemorações.Toma a iniciativa!
O convívio tem lugar à volta de um farnel e de muita poesia! Após o encontro , programado para as 20 horas na sede regional do Porto, os convivas irão para a Avenida dos Aliados juntando-se a todo o povo que naquele local comemora a Revolução de Abril de 1974.
No próximo mês de Novenbro a BASE irá comemorar também 40 anos de vida!já se preparam as comemorações.Toma a iniciativa!
ENCONTRO ASSOCIATIVO!
No passado sábado, dia 5 de Abril, realizou-se a jornada do Associativismo que decorreu num auditório da UBI e salas anexas, entre as 9,30 e as 17,30h, com a participação de cerca de 60 dirigentes associativos da Covilhã e freguesias mais próximas.
Decorreu de acordo com programa definido previamente. Questões principais em debate (descrição simplificada):
a) O papel desempenhado pelo associativismo antes (e também depois) do 25 de Abril de 1974
b) Sustentabilidade Financeira: experiências e desafios para o tempo atual e o futuro
c) Questões relacionadas com a formação que faz falta e com a renovação/ regeneração de dirigentes
d) Relações do associativismo com a comunidade, e as instituições e Poder Local da zona geográfica onde se situam. - Sessão de abertura como Reitor e vereador da Câmara. - Três Painés com debate em mesa-redonda de duas horas.
- Após o almoço na Cantina da UBI (cada um pagou o seu) pelas 14,30h atuaram as "Adufeiras do Paúl" Apoio da Câmara foi o transporte das Adufeiras. - Seguiu-se o testemunho de um histórico do Associativismo. - Intervenção pequena da representante do INATEL.
- Depois Plenário moderado por mim, onde os relatores apresentaram as sinteses dos Painéis e se seguiu o debate. - As conclusões foram promissoras de continuação de um processo já com o envolvimento continuado de duas dezenas de associações - no sentido de procurar resposta para os desafios das associações no tempo actual.
A avaliação de todos e todas que se pronunciaram foi muito positiva, tanto do trabalho da parte da manhã como do plenário e das conclusões. A Comissão organizadora desta jornada era: prof. António Assunção, José Augusto Duarte (técnico superior na Cadeia da Covilhã), José Manuel Duarte, João Corono (Bloco de Esquerda), um dirigente dos Dadores de Sangue que trabalha na C. G. Depósitos) e Jorge Pombo (PS ).
JMDuarte
Foto retirada do «Forum Covilhã»
Decorreu de acordo com programa definido previamente. Questões principais em debate (descrição simplificada):
a) O papel desempenhado pelo associativismo antes (e também depois) do 25 de Abril de 1974
b) Sustentabilidade Financeira: experiências e desafios para o tempo atual e o futuro
c) Questões relacionadas com a formação que faz falta e com a renovação/ regeneração de dirigentes
d) Relações do associativismo com a comunidade, e as instituições e Poder Local da zona geográfica onde se situam. - Sessão de abertura como Reitor e vereador da Câmara. - Três Painés com debate em mesa-redonda de duas horas.
- Após o almoço na Cantina da UBI (cada um pagou o seu) pelas 14,30h atuaram as "Adufeiras do Paúl" Apoio da Câmara foi o transporte das Adufeiras. - Seguiu-se o testemunho de um histórico do Associativismo. - Intervenção pequena da representante do INATEL.
- Depois Plenário moderado por mim, onde os relatores apresentaram as sinteses dos Painéis e se seguiu o debate. - As conclusões foram promissoras de continuação de um processo já com o envolvimento continuado de duas dezenas de associações - no sentido de procurar resposta para os desafios das associações no tempo actual.
A avaliação de todos e todas que se pronunciaram foi muito positiva, tanto do trabalho da parte da manhã como do plenário e das conclusões. A Comissão organizadora desta jornada era: prof. António Assunção, José Augusto Duarte (técnico superior na Cadeia da Covilhã), José Manuel Duarte, João Corono (Bloco de Esquerda), um dirigente dos Dadores de Sangue que trabalha na C. G. Depósitos) e Jorge Pombo (PS ).
JMDuarte
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