SINDICATOS EUROPEUS QUEREM UMA OFENSIVA!


Documento interno da Confederação Europeia de Sindicatos pretende que esta Organização sindical seja mais activa e que passe à ofensiva com campanhas e manifestações para enfrentar o desemprego, alterações climáticas e degradação e dumping social!

"Os nossos objectivos são claros, a saber:

- Uma regulamentação rigorosa dos bancos e dos prémios, e um imposto sobre as operações internacionais;
- Um vasto plano de relançamento de 1% do PIB para enfrentar o desemprego e incentivar os investimentos em tecnologias mais ecológicas;
- Uma rejeição de reacções nacionalistas, proteccionistas e xenófobas face à crise;
- Um compromisso para com os jovens de que beneficiarão de instrução, formação ou empregos de qualidade tendo em consideração os seus subsídio de desemprego a fim de encorajar a contratação de jovens (tal como os subsídios para trabalho a curto prazo que mantêm as pessoas no trabalho);
- Debates entre governos e parceiros sociais relativos a planos estratégicos de saída e, entretanto, a manutenção dos níveis de complementos de salários e de subsídio de desemprego parcial;
- A possibilidade, quando desejada, de envolver plenamente os sindicatos na administração (e na reforma) do estado-providência e do sistema de formação, e uma adopção mais ampla do modelo de “Gand”;
- O encorajamento público do diálogo social, da negociação colectiva e da participação dos trabalhadores a fim de contrariar as visões a curto prazo e a avidez dos conselhos de administração bem como os níveis crescentes de desigualdade. O encorajamento da negociação colectiva centrar-se-ia particularmente nos níveis nacionais e sectoriais e deveria incluir as iniciativas a nível europeu;
- A solidariedade europeia em matéria de trabalho sobre os planos de relançamento, incluindo a garantia de que regimes de taxação progressiva estão em curso;
- Fazer campanha a favor de uma revisão da directiva dos trabalhadores destacados e um Protocolo de progresso social a fim de corrigir as últimas decisões do Tribunal de Justiça Europeu, que restringiram o campo de acção sindical, exigindo um tratamento igual para os trabalhadores migrantes “destacados”;
- Um acordo internacional sobre as emissões de carbono, baseado nas reduções de emissões dos países ricos, paralelamente às restrições da capacidade de crescimento das rejeições de carbono nas economias em crescimento; um acordo de transferência financeira que visa a atenuar o custo da passagem para uma economia com mais baixo teor de carbono para as nações mais pobres; e um compromisso para integrar os objectivos nacionais num tratado internacional vinculativo. São precisos planos sociais, estabelecidos pelos parceiros sociais, para fazer face à reestruturação que será necessária nos sectores mais atingidos.
- 2010 é o Ano europeu contra a pobreza e haverá uma série de eventos onde a CES exprimirá a sua indignação face à desigualdade e à pobreza crescentes." (retirado do documento interno)

Sem comentários: