GREVE GERAL TEM FORÇA DIZ BASE-FUT!

A Comissão Executiva Nacional da BASE-FUT considera que a próxima greve geral de 14 de Novembro convocada pela CGTP « tem uma nova força e dimensão simbólica na medida em que se alargou à Península Ibérica (UGT, Comissiones Obreras e USO) e motivou a declaração do Comité Executivo da Confederação Europeia de Sindicatos (CES) de  uma jornada de luta em toda a Europa. Tendo em conta a diversidade ideológica e política das centrais associadas à CES esta iniciativa é extremamente significativa e motiva para uma forte participação na Greve Geral!

Em recente reunião aquela Comissão da BASE considerou que « grande manifestação popular do dia 15 do passado mês de Setembro é um marco na história política recente do nosso País. Foi um momento alto na mobilização social na medida em que o povo português fez ouvir claramente a sua voz.
A partir deste acontecimento acentuaram-se as contradições do governo e o desnorte do mesmo.Podemos dizer que o povo tomou consciência da sua força.A partir deste acontecimento o governo ficou numa situação de emergência..»Mais adiante acrescenta-se:«Neste contexto coloca-se a importante questão das alternativas à esquerda. Ao nível partidário (PS, PCP e BE) não se vislumbra qualquer movimento no sentido da constituição de uma alternativa para disputar o poder á direita e criar uma alternativa e não uma mera alternância. A manter-se a situação, em que cada partido mantém a sua estratégia eleitoral, poderá acontecer um governo liderado pelo Partido Socialista...»

 Sobre o Congresso Democrático das Alternativas a Comissão considerou que:«O CDA é  um momento político importante de um movimento que pretende juntar, na sua diversidade, todos os que estão contra esta política de austeridade abrindo caminhos alternativos sob ponto de vista económico e político. Assim, neste Congresso foi possível criar um amplo consenso na base de um documento(Declaração). Foram abordados os desafios que implicaria a denúncia do Memorando e desmitificou-se a inevitabilidade do caminho da austeridade. Mais ainda, demonstrou-se que o caminho atual é um beco sem saída e que é necessário renegociar a dívida.Mesmo no pior dos cenários – a denúncia unilateral do memorando – seria possível o país aguentar-se por algum tempo com recursos financeiros próprios até encontrar alternativas de financiamento. Constatou-se também a fraca participação do movimento sindical no CDA ...»

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