«Este OE é uma monstruosidade fiscal e um instrumento de acentuação das injustiças e desigualdades. A proposta do Governo não tem credibilidade económica, é socialmente desastrosa e politicamente insustentável.
Sem uma mudança de rumo, repetiremos a experiência da execução orçamental de 2012. O
resultado foi o aumento quer do défice (6,8% no primeiro semestre) quer da dívida pública (119% do PIB, mais 11 pontos percentuais que em 2011).
Estamos perante um desastre económico, que coloca a riqueza criada em Portugal no final de 2012 a níveis inferiores aos de 2001, perante um processo de destruição das Funções Sociais do Estado e perante um risco de rupturas sociais. A prosseguir-se o presente caminho, teremos um segundo resgate e uma situação análoga à da Grécia.
A alternativa não pode passar pela sobrecarga dos trabalhadores e da generalidade da população com mais impostos, bem como não é através da redução da despesa pública (na educação, saúde ou segurança social) que se trilha o desejável caminho de desenvolvimento económico e social.O Governo e os sectores neoliberais têm vindo a exercer uma forte pressão sobre a diminuição da despesa pública, diabolizando-a e fazendo crer à população que seria exageradamente elevada (um “monstro”). A verdade porém é que o nível de despesa não é superior ao da zona euro sendo mesmo inferior (49,4% do PIB em 2011 face a 49,5% na zona do euro, segundo dados recentes(Eurostat)»VER
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