ECONOMIA SOCIAL EM PORTUGAL!

Cooperativas, Misericórdias, Mutualidades, Fundações, Associações e outras organizações da economia social que no seu conjunto compõem o terceiro sector – economia social representam, em Portugal, 5,5% do emprego remunerado e 2,8% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nacional. 
O INE — Instituto Nacional de Estatística apresentou no passado dia 18 de Abril de 2013, a publicação “Conta Satélite da Economia Social - 2010”, no âmbito do protocolo de cooperação entre o INE e a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, CIPRL (CASES) e que, agora, os Estados membros da União Europeia devem incluir nos seus orçamentos e contas nacionais. 

Esta publicação promove com relevância a importância que economia social tem no desenvolvimento de dinâmicas de trabalho, na promoção e implementação de politicas sociais bem como no desenvolvimento integrado da comunidade e do indivíduo. É um importante avanço para a valorização do trabalho efectuado no sector da economia social e para todas as associações que pretendem trabalhar com objectivos mais próximos dos princípios de igualdade e solidariedade com peso social, cultural e económico na sociedade. Na publicação estão contabilizadas 55 383 entidades em torno de 2 tipos de organizações: A primeira, na “área mercantil ou empresarial”, como as cooperativas, as mutualidades, alguns grupos empresariais controlados por cooperativas ou mutualidades e outras entidades de economia social. 
O segundo, na área não mercantil, como as associações de beneficência, de ajuda, de assistência, as associações de estudantes, de pais e encarregados de educação, às organizações sindicais, profissionais, científicas, consumidores, religiosas, de igreja, partidos políticos, clubes sociais, culturais, recreativos e desportivos. Mas também as Fundações, as Misericórdias, ou todas as entidades cuja produção é distribuída de forma gratuita ou pouca significativa; bem como as entidades voluntárias não lucrativas de acção social que produzem bens de utilidades social. 
Para as estatísticas foram criados 5 grupos: Cooperativas, Misericórdias, Mutualidades, Fundações, Associações e outras organizações da economia social (que são as mais numerosas). Interessa ainda salientar que a publicação revela que o total da economia social representa 5,5% do emprego remunerado nacional, quando a média europeia é de 7,5%. Revela que existe um potencial crescimento para a criação de emprego apresentando-se como o sector com a segunda maior taxa de empregabilidade, logo a seguir ao sector da Construção que tem 10,2% e seguido do sector da saúde com 4,9% e a Industria Têxtil com 4,2%. 
Acrescenta-se estatisticamente que no universo da Economia Social, existem 5022 IPSS — Instituições Particulares de Solidariedade Social que integram os 5 Grupos já mencionados: Cooperativas (117 entidades), Misericórdias (são 342 entidades e representam 90% das Misericórdias), Mutualidades (119 entidades), Fundações (209), 

joão lourenço-sindicalista e estudioso de questões da economia social e consumo

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