ÍNTENSIFICAR INFORMAÇÃO E ESCLARECIMENTO!

«Perante as perspetivas de 2014, bastante complexas com o orçamento do Estado castigador dos trabalhadores públicos e dos trabalhadores reformados em especial, é necessário intensificar o esclarecimento e informação de modo a que mais portugueses se mobilizem para a resistência a estas políticas. Simultaneamente é necessário trabalhar para que se consigam alternativas credíveis diferentes que mobilizem os portugueses para a superação desta situação difícil.
Neste capítulo é de salientar a incapacidade de negociação política existente em Portugal. Temos que aprender que o conflito e a divergência podem ser reais e bons. Temos que saber superar o conflito e conseguir alcançar novos objetivos. Neste momento é importante resolver os problemas concretos dos portugueses. Há que descobrir formas criativas de superar esta incapacidade de negociação. Nesta resistência os sindicatos são fundamentais, bem como outros movimentos sociais de luta laboral e social.
 É importante dar força aos sindicatos em particular na base, nos locais de trabalho, numa perspetiva de unidade entre todos os trabalhadores e não apenas dos militantes sindicais, dos mesmos de sempre. Alargar essa unidade a outros trabalhadores, sindicalizados ou não, procurando mostrar as vantagens da organização sindical autónoma controlada pelos trabalhadores. Hoje ser sindicalista é um ato de coragem e de cidadania. É necessário apoiar ativamente os sindicalistas, em especial os delegados sindicais e outros representantes dos trabalhadores e incentivar á participação e militancia sindical. É importante, por outro lado, repensar formas de luta, em particular no setor público. É necessário defender os serviços públicos e defender os direitos dos trabalhadores que trabalham nos mesmos. Há que compatibilizar as lutas pelos direitos laborais com a sustentabilidade e melhoria desses serviços públicos e do setor social. Haverá que cimentar a aliança desses trabalhadores e suas organizações com as populações/utentes.
» (Da reunião de 04 de janeiro da Comissão para os Assuntos do Trabalho da BASE-FUT)

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