A GREVE GERAL EXIGE ALTERNATIVAS!

A greve continua a ser a principal arma dos trabalhadores e implica sempre o sacrifício de um dia de salário e perdas económicas para o país.No entanto, as recentes aleterações laborais que foram acordadas no Acordo Tripartido e estão na AR para aprovação são um rude golpe nas condições de trabalho e nos direitos laborais dos trabalhadores portugueses consagrados constitucionalmente.


Apelamos, assim, a todos os trabalhadore que adiram à greve geral em nome de algumas exigencias fundamentais com destaque para;

1. O aumento do salário mínimo para 515euros como forma de combater a pobreza e a recessão economica,

2. A recusa em trabalhar sem pagamento. Trabalho extraordinário deve ser pago extraordinariamente;

3. A recusa em perder feriados que consagram valores e tradições culturais do povo português;

4. A recusa em trabalhar mais tempo quando se poderia trabalhar menos com melhor produtividade e equilíbrio social e familiar;

5. A recusa do medo e a falta de liberdade nas empresas

6. A necessidade de operacionalizar a inspeção do trabalho para impedir a vertiginosa degradação das condições de trabalho em muitas empresas

7. A recusa em permitir o despedimento nos termos em que estão propostos;

8. A recusa em diminuir os montantes e tempos do subsídio do desemprego;

A GREVE GERAL é também um grito contra a pobreza e pela liberdade! As políticas de austeridade sem investimento e sem aumento salarial são o caminho para a destruição dos países da zona euro!

É urgente, porém,  que as lutas dos trabalhadores portugueses e europeus não sejam em vão!Será necessário construir um compromisso político para disputar o poder a esta direita destruidora dos direitos laborais e da Europa Social!Não basta criticar e lutar para desgastar!É necessário criar alternativas!

1 comentário:

joão Lourenço disse...

São 20 os Sindicatos da UGT que aderiram á Greve Geral. Segundo o Jornal de Noticias.

Isto mostra que esta Central não representa a totalidade dos seus trabalhadores nela inscritos e por isso não valida com as suas assinaturas os acordos que faz.

João Lourenço