dias uma data tão marcante, tanto na sua vida pessoal, como todas as repercussões que ecoam juntos dos amigos e familiares, procuramos, em traços muito gerais, saber como tem sido a sua facultosa trajectória de vida, vivida tanto em espaço rural como na área urbana da capital.
Para alinhavarmos estas incompletas e imperfeitas linhas socorremo-nos de alguns amigos comuns que nos transmitiram as suas opiniões, os seus olhares como vêem o estimado amigo.
Nasceu a 3 de Dezembro de 1935, na freguesia do Teixoso, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco, na Cova da Beira.
Filho de Manuel Pinto e de Rosa Pinto, em cuja família reduzida nasceu uma irmã, Natividade Pinto. O pai comerciante, com uma loja aberta ao público, onde vendia tecidos a retalho e a mãe doméstica, fazia serviços de costureira para as Senhoras da Covilhã. Para a época pode dizer-se que era uma família remediada.
Frequentou a escola primária e os Escuteiros no Teixoso, ajudando o seu pai na loja quando tinha disponibilidade e quando vinha de férias à terra.
Fez admissão ao seminário, que era uma das raras escolas para onde as famílias com alguns recursos podiam enviar os seus filhos estudar. Foi admitido no seminário de Santarém que frequentou até ao 7º ano. Transitou para o Seminário de Almada e de seguida para o seminário dos Olivais, onde ganhou um saco de suspiros por marcar muitos golos a jogar futebol.
Foi ordenado sacerdote nos anos 60, pelo então cardeal D. Manuel Cerejeira. E nomeado assistente diocesano (diocese de Lisboa), da Juventude Operária Católica (JOC), nos anos 70. Foi aí que o conheci, quando eu era dirigente livre nacional em 1971,1972 e 1973.Ver texto na integra.
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