«Pedro Ramos, professor catedrático da Universidade de Coimbra e antigo
director do departamento de
contas nacionais do Instituto Nacional de
Estatística (INE), fez os cálculos e apurou que o peso do trabalho por conta de
outrem e por conta própria desceu de 53,2% do produto interno bruto em 2007 para
52,2% em 2013.
Já o excedente de exploração (rubrica que reflete a remuneração do factor
capital) – apesar da grave crise que se abateu sobre o Estado, os bancos e as
pequenas e médias empresas – aumentou o peso na economia de 27,8% para 29,7% do
PIB. As rendas, que traduzem grosso modo o valor da remuneração do imobiliário,
avançaram de 5,8% para 6,2%.
Cálculos do Dinheiro Vivo com base naqueles dados, evidenciam que, em termos
nominais, o factor trabalho (no qual até já está contabilizado o enorme aumento
de impostos dos últimos anos) conseguiu perder 3,6 mil milhões de euros. Já o
excedente do capital engordou 2,6 mil milhões de euros.....»VER
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