«O stresse é um termo utilizado nos mais
variados contextos da nossa vida quotidiana, todos falam de stresse: nas
conversas diárias, na televisão, na rádio, nos jornais, num número sempre
crescente de conferências, cursos universitários e congressos científicos. É
verdadeiramente uma palavra do séc. XX, como salientou Taché (1978), mas também
deste começo do XXI.
E
há razão para esta popularidade: malgrado o facto de as sociedades
desenvolvidas terem eliminado ou controlado parte dos fatores que antigamente desencadeavam
a resposta de stresse, muitos outros fatores se mantêm na vida atual: Na vida
das empresas: o clima grupal, o sistema de recompensas, a gestão dos movimentos
e horários de trabalho, a competição exacerbada e omnipresente por boas
posições de carreira, por exemplo; Na vida social quotidiana: a qualidade
física do meio, a aceleração dos ritmos quotidianos, o fenómeno do
sobrepovoamento (crowding), em projetos habitacionais híper-densos,
engarrafamentos urbanos diários, e também a irrelevância de muita da vida
familiar e escolar (Fonseca, M. L. G., Guimarães, M.B.L., Vasconcelos, E.R.,
2008).
A somar a estas condições, muitas outras
fontes de stresse invadem a vida da generalidade das populações urbanas:
realizar exames e testes, concorrer a empregos, competir pelo poder, o
dinheiro, a posição. Finalmente, mas de importância não despicienda, a
turbulência dos tempos, a indefinição do futuro, a insegura mobilidade da
política mundial, e mesmo o impacto emocional de uma globalização muito pouco
regulada….»‘VER ESTUDO
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