Por: Torsten Müller (ETUI – Instituto Sindical Europeu),
Sepp
Zuckerstätter (Câmara do Trabalho de Viena)
«Desde o início da crise [financeira] que o aumento da competitividade se
tornou o quadro de referência dominante para uma gestão da crise Europeia
baseada na austeridade e na desvalorização interna. Esta ênfase na
competitividade baseia-se numa visão redutora da crise como uma crise de
competitividade dos custos e dos preços – que, por sua vez, seria causada por divergências
na evolução dos custos unitários do trabalho no interior da Zona Euro.
Esta tese baseia-se em três pressupostos básicos, que se revelaram como
três falácias centrais nas políticas de desvalorização interna
1-
Que há uma
ligação causal direta entre a evolução dos custos unitários do trabalho e a
competitividade dos preços de um país;
2-
Que a
competitividade dos preços é o fator chave para o desempenho das exportações de
um país;
3-
Que o
crescimento e o desempenho económico de um país são sobretudo determinados pelo
desempenho das suas exportações.Ver texto integral
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