O DEBATE SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS E EMPREGO


Por João Lourenço*


Realizou-se no passado dia 28 de janeiro, na sede nacional da BASE-F.U.T. em Lisboa um encontro para debater a evolução das novas tecnologias e as implicações destas no futuro.
O tema do encontro foi apresentado pelo Engº. João Silva, formado e experiente nas áreas da engenharia informática e da eletromecânica.
Na sua exposição o João Silva informou como foi a evolução dos computadores desde os primeiros que eram enormes caixas e exigiam ser guardadas em salas fechadas pois guardavam os segredos industriais e de estado. Comparou aqueles com os modelos micro que hoje normalmente transportamos nos nossos bolsos e que embora pequenos têm uma maior capacidade. A evolução foi brutal e muito rápida conforme nos foi demonstrado e ficou claro para todos a importância que tem para a nossa vida pois é uma máquina que a maioria das pessoas já não dispensa nem abdica da mesma.
A Internet veio criar milhões de novos empregos, mas também substitui outros então existentes e deu-nos grandes facilidades em muitas e variadas funções e novas profissões. Noutras áreas dá-nos tempo de lazer e bem -estar e muitas mais facilidades como comprar sem sair de casa, criou redes que nos permitem relacionar com todo o mundo e realizar muitas mais funções como atuar em defesa “ciber-segurança” etc.
Na discussão foram encontradas muitas vantagens e desvantagens mas ainda se levantaram muitas interrogações e preocupações relativamente à construção do futuro. 
A robótica que está a transformar as empresas é revolucionária porque é altamente produtiva eliminando muitos postos de trabalho pois pode laborar 24 sobre 24 horas todos os dias do ano. A revolução tecnológica trouxe muitos ganhos para as empresas e para alguns trabalhos mais penosos. No entanto ficou-nos um alerta sobre a relação humana que se vai diminuindo quando utilizamos as máquinas dando espaço a serem os nossos interlocutores.
Deste debate ficou a necessidade de se continuar a aprofundar e a conhecer esta temática para um melhor acompanhamento e participação/intervenção perante a nova sociedade que vem aí.

*João Lourenço-sindicalista e dirigente da BASE-FUT




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